Cruvinel: “Devido a urbanização da cidade, as bocas de lobo não conseguem absorver toda a água das chuvas”

“A população também precisa ter conscientização de parar de jogar lixo pela cidade”

A Câmara Municipal de Goiânia realiza, na próxima quinta-feira (10), às 14hrs, audiência pública com o tema Deficiência na drenagem urbana e a adequação das galerias pluviais às novas demandas da cidade, de iniciativa do vereador Gustavo Cruvinel (PV), presidente da Comissão do Meio Ambiente da Casa, com o apoio do vereador Lucas Kitão (PSL). “Devido a urbanização da cidade, a captação das bocas de lobo hoje não conseguem absorver toda a água que vem das chuvas”, detalha Cruvinel, entrevistado pelo Diário do Estado na última segunda-feira (8).

A audiência tem por objetivo levar para o poder público as preocupações acerca dos últimos problemas causados pelas chuvas fortes que vem tomando conta de Goiânia. “A falta de áreas permeáveis, como na região da Marginal Botafogo ou no Estádio Serra Dourada, na qual o piso está repleto de concreto, fazem com que água não tenha para onde ir. Precisamos então tomar medidas em relação às bocas de lobo e para orientar a população deixar em suas residências áreas que absorvam as águas de chuvas”, detalha Cruvinel.

O secretário municipal de Infraestrutura de Goiânia, Dolzonan Matos, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (CREA-GO), também participarão da audiência. Cruvinel explica ainda que representantes da Universidade Uni-Anhanguera apresentarão um projeto para as praças da capital que implementam canos subterrâneos nos bueiros, que serão ligados a uma espécie de cisterna, sem concreto ou cimento, no meio das praças, para absorver toda a água. “Esse é um dos projetos que apresentaremos na audiência, que já foi levado para a atenção do prefeito, para que se diminua a quantidade de águas das chuvas pela capital”, explica o vereador.

Na região do Parque Cascavel, no Jardim Atlântico, por exemplo, Cruvinel lembra que há um problema de assoreamento, resultado de despejo de águas da chuvas de várias regiões de Goiânia e Aparecida. “Eu e o vereador Lucas Kitão estamos fazendo cobranças para a realização de obras de infraestrutura para resoluções definitivas de problemas como esse. Estive com o secretario de infraestrutura há algum tempo atrás, que me informou que no caso do Jardim Atlântico está faltando dinheiro para comprar as manilhas de água”, revela Cruvinel.

“Queremos ainda definir um projeto de catalogação das bocas de lobo da capital para realizar uma limpeza mensal. Vale ressaltar também que a população precisa ter conscientização de parar de jogar lixo pela cidade”, finaliza o vereador Gustavo Cruvinel.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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