Cruzeiro e Grêmio empatam no Brasileirão: resultado ruim para ambos

Ruim para os dois: Cruzeiro e Grêmio empatam no Brasileirão

Raposa não conseguiu ficar mais longe de rivais pelo G-7 e Imortal não se
afastou da zona de rebaixamento da competição nacional

Um duelo regional fechou a 35ª rodada do Campeonato Brasileiro na noite desta
quarta-feira (27/11). E ninguém saiu satisfeito: Cruzeiro e Grêmio empataram em
1 x 1 no Mineirão, em um resultado que não agradou a nenhum dos dois times.

A igualdade no placar manteve o Cruzeiro perto dos rivais que tentam vaga no
G-7, agora com 48 pontos, na sétima posição. E o Grêmio não conseguiu se afastar
da zona de rebaixamento. O time gaúcho tem 41 pontos, ocupando a 14ª colocação.

Os gols do jogo saíram no primeiro tempo. Apesar de jogar fora de casa, foi o
Grêmio quem abriu o placar. Aos 19 minutos, o Imortal marcou com o dinamarquês
Martin Braithwhaite, que completou, de letra, cruzamento de João Pedro pela
direita.

O Cruzeiro se lançou ao ataque em busca do empate. E conseguiu: aos 42 minutos,
Gabriel Verón deixou Matheus Pereira na boa para chutar cruzado e decretar a
igualdade.

Na segunda etapa, os times bem que tentaram, mas o marcador do Mineirão seguiu
inalterado e o empate indesejado permaneceu até o fim do jogo. Inconformada, a
torcida do Cruzeiro terminou o jogo vaiando o time e criticando o técnico
Fernando Diniz.

Na próxima rodada, o Grêmio recebe o São Paulo, no domingo (1º/12), às 16h. No
mesmo dia, às 18h30, o Cruzeiro visita o Bragantino.

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PL orienta bancada a votar contra mudanças no Fundo Constitucional do DF: Lula defende alterações, Ibaneis pede apoio.

O Partido Liberal (PL) enviou, nesta quarta-feira (4/12), orientação a sua bancada de parlamentares solicitando que votem contra as mudanças no cálculo do Fundo Constitucional do Distrito Federal (FCDF). O indicativo é ordem do presidente nacional da sigla, Valdemar Costa Neto, e do líder do partido na Câmara dos Deputados, Altineu Côrtes (PL-RJ). Por outro lado, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), defendeu as alterações no FCDF.

“O governador de Brasília ficou irritado porque na coisa nova que a gente quer fazer do dinheiro, a gente tirou o IPCA. Porque não era possível ele receber mais do que os outros estados. Aliás, já é o estado que recebe mais se comparado a qualquer outro. Então, aos poucos, a gente vai tentando fazer este país voltar à normalidade”, afirmou Lula nesta quarta-feira (4/12).

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), pediu a compreensão dos brasileiros em relação ao Fundo Constitucional do DF. O chefe do Executivo local defendeu que o recurso não é um favorecimento à capital federal e, sim, uma necessidade.

“Tem que ter a compreensão de todos os brasileiros que prejudicar Brasília é prejudicar o país”, declarou ao sair de uma reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), nesta quarta-feira (4/12). Ele estava acompanhado da vice-governadora Celina Leão (PP) e de parlamentares da bancada do DF.

Ibaneis e diversos deputados e senadores do DF buscam apoio de outras bancadas para reverter a proposta do Governo Federal em mudar o cálculo do reajuste anual do FCDF. Mais cedo, a bancada do Distrito Federal na Câmara dos Deputados apresentou um projeto de lei que impede a mudança na base de cálculo do FCDF. O Projeto de Lei apresentado por seis deputados federais da capital do país suprime o artigo 7 do Projeto de Lei nº 4.614, trecho que trata do fundo no pacote fiscal do governo federal.

Assinam a proposta os deputados federais Fred Linhares (Republicanos), Julio Cesar Ribeiro (Republicanos), Gilvan Máximo (Republicanos), Alberto Fraga (PL), Bia Kicis (PL) e Rafael Prudente (MDB). Líderes do União Brasil, MDB e PP se posicionaram contra a proposta de mudança do Fundo Constitucional do DF. Atualmente, o valor do FCDF é definido a partir da variação da receita corrente líquida. O governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) propõe que o reajuste seja calculado a partir do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A estimativa do GDF é a perda de R$ 12 bilhões nos próximos anos, caso a mudança seja aprovada.

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