O Cruzeiro protesta contra a decisão de portões fechados para o jogo contra o Palmeiras: “Penalização indevida”. O clube afirma que está sendo penalizado indevidamente pela decisão da CBF. O Cruzeiro deu início ao protesto contra a decisão da CBF de determinar portões fechados para o jogo contra o Palmeiras. Segundo o clube mineiro, a medida penaliza o clube devido a um “episódio não motivado” por torcedores do clube. A Raposa espera uma reviravolta no caso a pouco mais de 48 horas da partida, marcada para quarta-feira, no Mineirão, às 21h30 (de Brasília).
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O clube reforça que o fechamento dos portões, com a ausência da Nação Azul, configura uma penalização indevida, referente a um episódio que não foi motivado por torcedores do Cruzeiro, além de representar um prejuízo para o esporte em sua essência. O clube acompanha ativamente o desenvolvimento desta situação e almeja um desfecho assertivo para o caso.
O Cruzeiro disse que espera que as autoridades consigam reverter o cenário e permitam, pelo menos, a presença dos torcedores cruzeirenses. É o mesmo desejo do Governo de Minas, que prometeu judicializar o caso. O clube entende que a decisão em questão penaliza injustamente a sua torcida e a instituição, em termos desportivos, pois o compromisso tem importância fundamental na busca por uma vaga na Copa Libertadores, e financeiramente, para além do Cruzeiro, mas também para todos os envolvidos no evento, como fornecedores e trabalhadores.
A CBF determinou, nesse domingo, que a partida seja disputada com portões fechados. Em nota assinada por Júlio Avelar, diretor de competições da CBF, e André Mattos, diretor jurídico da entidade, foi comunicado aos presidentes dos dois clubes e às federações mineira e paulista que a partida não vai contar com a presença de público.
A motivação é que, em outubro, uma emboscada de integrantes de organizada do Palmeiras contra um ônibus com cruzeirenses provocou a morte de um homem e deixou mais de vinte pessoas feridas. Por causa desse episódio, o governo de Minas Gerais solicitou que o jogo desta quarta-feira fosse realizado com torcida única. O pedido foi enviado para a Federação Mineira de Futebol e CBF.
Sobre os recentes desdobramentos a respeito da situação da presença das torcidas na partida entre Cruzeiro e Palmeiras, nesta quarta-feira, às 21h30, no Mineirão, o clube vem a público externar sua profunda insatisfação com a indicação para que o jogo aconteça de portões fechados. O clube entende que a decisão em questão penaliza injustamente a sua torcida e a instituição, em termos desportivos, pois o compromisso tem importância fundamental na busca por uma vaga na Copa Libertadores, e financeiramente, para além do Cruzeiro, mas também para todos os envolvidos no evento, como fornecedores e trabalhadores.
O Cruzeiro busca uma solução para o caso e mantém conversas ativas com o Governo do Estado de Minas Gerais, o Ministério Público, a Polícia Militar, a Confederação Brasileira de Futebol e com a Federação Mineira de Futebol. O clube confia nos órgãos de segurança pública do Estado para garantir que o evento ocorra com a devida seguridade. Contudo, diante do acontecimento recente, o Cruzeiro se posicionou preocupado, exclusivamente, com a segurança dos torcedores e da população, tanto dentro quanto fora do estádio, mantendo sua forte posição contrária a qualquer ato de violência. Caso não haja essa garantia, o Cruzeiro concebe que a partida conte com a presença de, ao menos, sua torcida.