O que está por trás da resposta do Palmeiras à provocação de rival após a eliminação na Copinha
Verdão alega que prioriza formação, promoção antecipada ao profissional e venda de jogadores, fazendo mais de R$ 1 bilhão com atletas que poderiam ter disputado o torneio em 2025
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– Será se vale a pena trazer esse time de volta para o derby não ser cancelado?
As palavras de João Paulo Sampaio, coordenador da base do Palmeiras, foram uma resposta à provocação do Corinthians, após o rival anunciar o “derby cancelado” na Copinha, por conta da eliminação do Verdão. Mas o que há por trás do raciocínio do dirigente?
O Palmeiras deixou a Copinha eliminado pelo Grêmio, em derrota por 3 a 2, na Arena Barueri, mas a queda está longe de preocupar o clube. Entre os motivos para isso, estão a prioridade pela formação de atletas, a promoção antecipada ao profissional e a consequente venda de jogadores, com o uso de elencos cada vez mais jovens nos campeonatos.
Não à toa, com o aumento da exposição, o Palmeiras fez mais de R$ 1,2 bilhão em atletas que poderiam ter jogado a Copinha de 2025. Entre eles, Vitor Reis, negociado ao Manchester City, Luis Guilherme, Giovani, Estêvão e Endrick.
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O Palmeiras fez 198 milhões de euros com esses cinco atletas, o que corresponde a cerca de R$ 1,2 bilhão na cotação atual. Não à toa, tem agora dois atletas – Endrick e Estêvão – na lista de maiores negociações de brasileiros. Vitor Reis, por sua vez, por 35 milhões ao Manchester City, foi a maior venda de um zagueiro do futebol nacional.
O coordenador ainda considera na conta valores do volante Patrick, envolvido na negociação por Paulinho, do Atlético-MG, e do zagueiro Fellipe Jack, que está emprestado ao Como, da Itália, com opção de compra de 2 milhões de euros e a intenção do clube em exercê-la. No caso de Patrick, os 3 milhões de euros são um valor de mercado aproximado calculado para a negociação que envolveu a vinda de Paulinho e pagamento de 18 milhões de euros + a ida de Gabriel Menino e Patrick ao Galo.
A lista ainda tem o zagueiro Pedro Felipe, que está emprestado à Juventus, da Itália, e o quinteto promovido ao profissional nesta temporada, no caso de Thalys, Figueiredo, Allan, Benedetti e Luighi. Uma movimentação que, ainda que pareça esvaziar os times de base, é vista com naturalidade no clube.