Cubanos são resgatados de ilha deserta nas Bahamas após 33 dias naufragados

Nesta terça-feira, 9, a Guarda Costeira dos Estados Unidos resgatou três cubanos que ficaram naufragados por 33 dias em uma pequena ilha deserta nas Bahamas, conhecida como Cayo de Anguilla.

Dois homens e uma mulher sobreviveram por mais de um mês em um abrigo improvisado com lonas, e se alimentando principalmente de coco verde, que era coletado na ilha. Segundo a Guarda Costeira local, os náufragos relataram também ter comido conchas e ratos que acharam no local.

As autoridades americanas informaram, por meio de um comunicado, que eles foram avistados pedindo ajuda na segunda-feira, 8, por uma patrulha de rotina. Os agentes arremessaram água, comida e um rádio para a comunicação com os náufragos, mas, por conta das más condições do tempo, o resgate só aconteceu no dia seguinte.

Os cubanos chegaram até a ilha a nado depois que a embarcação em que eles estavam se afundou por conta do mar violento. Após o resgate, eles foram encaminhados para um hospital da Flórida, e não apresentavam ferimentos graves.

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Avião da Embraer pode ter sido abatido por sistema de defesa russo, indicam fontes

O acidente com o avião da Azerbaijan Airlines que deixou 38 mortos na última quarta-feira pode ter sido causado por um sistema de defesa aérea russo, segundo informações obtidas pela agência Reuters. A suspeita foi inicialmente levantada por Andriy Kovalenko, membro da segurança nacional ucraniana, que mencionou imagens mostrando coletes salva-vidas perfurados. Especialistas em aviação e militares corroboraram a análise, e até mesmo a mídia russa considerou a possibilidade de a aeronave ter sido confundida com um drone ucraniano.

Enquanto isso, as autoridades russas e do Cazaquistão pedem cautela. Dmitry Peskov, porta-voz do Kremlin, declarou que especulações sobre as causas são prematuras, e o presidente do Senado do Cazaquistão, Mäulen Äşimbaev, reforçou que a investigação está em andamento, garantindo transparência nos resultados.

O avião, que partiu de Baku, capital do Azerbaijão, com destino a Grozny, na Rússia, desviou significativamente de sua rota antes de cair no Cazaquistão. A companhia aérea inicialmente sugeriu que o acidente poderia ter sido causado por colisão com aves, mas especialistas descartaram essa hipótese. Serik Mukhtybayev, especialista cazaque, e o brasileiro Lito Sousa destacaram que os danos nos destroços apontam para uma causa externa, possivelmente relacionada a um ataque.

Relatos e análises reforçam a teoria de que o avião foi atingido por um míssil. Um piloto militar francês, sob anonimato, afirmou que os danos na cauda são consistentes com explosões de estilhaços. O blogueiro russo Yuri Podolyaka também mencionou sinais típicos de sistemas antiaéreos.

Dados do site Flightradar24 mostram que o avião enfrentou interferências de GPS antes do acidente, algo já atribuído à Rússia em ocasiões anteriores. A Chechênia, destino final do voo, havia sido alvo de ataques com drones no mesmo período, segundo informações locais.

O presidente do Azerbaijão, Ilham Aliyev, evitou especular, atribuindo o desvio de rota ao mau tempo. A caixa-preta do avião foi recuperada e será analisada para determinar a causa do acidente. Das 67 pessoas a bordo, 29 sobreviveram, sendo que 11 permanecem em estado grave.

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