Cufa e Hemocentro fazem parceria para coleta de sangue no mês de abril

O déficit do banco de sangue de Goiás é preocupante e chega a 26%. Com isso, a Central Única das Favelas em Goiás (CUFA), em parceria com o Hemocentro, lançou a campanha “Cufa Sangue Bom”. A iniciativa deve acontecer durante todo o mês de abril.

Ao todo serão quatro pontos de coleta, distribuídos entre Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goianira e Senador Canedo. A campanha também vai contar com a presença do ônibus do Hemocentro.

De acordo com o presidente da Cufa em Goiás, Breno Cardoso, o objetivo da ação é contribuir com os bancos de sangue, que “vem sofrido uma queda desde o início da pandemia de covid-19”. Além disso, Cardoso acredita que seja uma forma da favela contribuir com a sociedade.

“A Cufa sangue bom é uma maneira da gente mobilizar por algo justo, bom e relevante para contribuir com a saúde da população”, disse o presidente da Cufa em Goiás.

O projeto acontece em 26 estados brasileiros. Para doar basta se inscrever no site da CUFA-GO.

Datas e pontos de coleta confirmados

– 02/04 – Goiânia
Buena Vista – Rua João Amorelli – Posto de Saúde da Família

– 16/04 – Senador Canedo
Nova Goiânia – Avenida Dom Emanuel – Delegacia da Mulher (Pavilhão 2)

– 23/04 – Goianira
Cora Coralina – Viela 1, 12

– 30/04 – Aparecida de Goiânia
Cidade Livre – Avenida Independência – Associação de Moradores da Cidade Livre

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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