Cuidadora de idosos morreu após ser estrangulada com fita de fralda geriátrica

A cuidadora de idosas Cintia Ribeiro Barbosa, encontra sem vida na última terça-feira, 5, em Goiânia, morreu após ser estrangulada com uma fita usada para amarrar fraldas geriátricas. A causa da morte foi informada por Marcelo Júnior Bastos Santos, 27 anos, colega de trabalho e assassino confesso da mulher.

As desconfianças em relação ao cuidador começaram após serem encontradas divergências em relatos do suspeito e do marido da vítima. Em depoimento, Marcelo disse que a cuidadora não havia entrado na residência em que trabalhava, fato que o marido negou e informou que havia deixado a esposa no local. Imagens de câmeras de segurança comprovaram a versão apresentada pelo companheiro.

Além disso, o suspeito teria pedido uma pá emprestada ao vizinho antes do crime. Uma perícia realizada no local onde o corpo foi encontrado mostra que havia terra remexida e alterações na cerca elétrica que separa o local onde trabalhavam.

Crime

Cintia foi morta na segunda-feira, 4. A família da cuidadora de idosos registrou um boletim de ocorrência no mesmo dia, após a mulher desaparecer e não atender ligações do marido, com quem havia casado há oito dias.

Com a denúncia, a polícia passou a realizar buscas e foi até a casa dos idosos que ela cuidava. Eles perceberam um terreno abandono ao lado da residência e invadiram o local, encontrando o corpo da mulher. As investigações apontam que, após ser assassinada, Cintia foi arremessada para o terreno vizinho por meio do muro e arrastada para uma área onde não seria encontrada facilmente.

Marcelo foi preso no dia seguinte, terça-feira, 5, e confessou ter cometido o crime após a colega se recusar e beijá-lo. Com base em imagens de câmeras, a Polícia Civil de Goiás (PCGO) descobriu que, além de Marcelo e Cíntia, o casal de idosos estava na residência no momento do assassinato.

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Desabamento de ponte TO-MA deixa 16 pessoas desaparecidas

Dois dias após o desabamento da ponte que liga os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO) sobre o Rio Tocantins, uma força-tarefa composta por agentes dos dois estados e do governo federal continua as buscas por desaparecidos. O incidente ocorreu no domingo, 22. A Polícia Militar do Tocantins confirmou, até a manhã de terça-feira, 24, a morte de duas mulheres.

Uma das vítimas era uma residente de 25 anos de Aguiarnópolis, enquanto os dados da outra vítima ainda não foram divulgados. Além disso, um homem de 36 anos foi encontrado vivo e levado ao hospital de Estreito com uma fratura na perna. Atualmente, 12 adultos e três crianças permanecem desaparecidos.

Veículos envolvidos no acidente

Segundo a Polícia Rodoviária Federal, ao menos oito veículos caíram no rio: quatro caminhões, dois automóveis e duas motocicletas. A presença de veículos carregados com ácido sulfúrico e herbicidas complica as buscas, pois as autoridades aguardam os resultados de exames da água para determinar se é seguro iniciar os trabalhos de busca com mergulhadores.

A Agência Nacional de Águas (ANA) informou que os caminhões transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico. Como precaução, o governo do Maranhão orientou a suspensão da captação de água para abastecimento público nas cidades banhadas pelo rio Tocantins até que se confirme se esses produtos se diluíram e não oferecem risco.

Condições da Ponte Juscelino Kubitschek

A Ponte Juscelino Kubitschek, inaugurada nos anos 1960, tinha 533 metros e já apresentava problemas conhecidos. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) realizou obras de reparos entre 2021 e 2023, mas a ponte necessitava de ‘obras de reabilitação’.

Em maio de 2024, um edital no valor de aproximadamente R$ 13 milhões foi lançado para a contratação de uma empresa especializada, mas a licitação fracassou. Um relatório obtido pelo jornal Folha de S.Paulo revelou que o Dnit sabia da situação precária da ponte desde 2019.

O professor de engenharia civil da Universidade Federal do Tocantins, Fabio Ribeiro, atribuiu o acidente a uma série de falhas. O Ministério Público do Tocantins aguarda a conclusão dos laudos técnicos para analisar possíveis providências.

O Dnit interditou o local e decretou situação de emergência para facilitar os trâmites burocráticos para a reconstrução da ponte, com um prazo estimado de 12 meses e um custo entre R$ 100 a R$ 150 milhões. Durante uma coletiva de imprensa, o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou que mais de R$ 100 milhões serão destinados para a reconstrução imediata da ponte e que uma sindicância será instaurada para apurar responsabilidades.

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