Cuidadora que maltratava idosa de 67 anos e filha com doença degenerativa é presa

Presa cuidadora que maltratava idosa de 67 anos e de sua filha portadora de doença degenerativa

Uma cuidadora foi autuada em flagrante por injúria qualificada e maus-tratos contra uma idosa de 67 anos, portadora de câncer e com uso de bolsa de colostomia, e a filha da idosa, de 42 anos, portadora de doença degenerativa.

O caso chegou à Polícia Civil do Estado de Goiás (PCGO) por meio de uma denúncia anônima feita na Delegacia Especializada no Atendimento a Pessoa Idosa e Pessoa Portadora de Deficiência Física (Deai). A profissional denunciada é contratada pela família das vítimas que estão acamadas há anos.

De acordo com a denúncia, a cuidadora xingava a idosa e deixava a paciente mais nova sem a alimentação, que é introduzida por sonda, além de ofendê-la.

O denunciante afirma também que a profissional passava vontade na mulher portadora de doença degenerativa, perguntando se ela gostaria de beber água ou comer o almoço que fazia, visto que a vítima só se alimenta por sonda.

A Polícia Civil informa que a equipe foi recebida com alegria pela idosa de 67 anos quando os agentes chegaram no apartamento onde moram, em um bairro nobre de Goiânia.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp