Cuidados com focos do Aedes aegypti devem ser mantidos no feriado

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) alerta a população goiana sobre a necessidade de manter os cuidados com possíveis focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya, durante o feriado prolongado de Corpus Christi, de quinta-feira ,30, a domingo ,02.

Muitas pessoas viajam e tendem a deixar os imóveis desprotegidos, o que pode contribuir para a proliferação do vetor.

“Agora estamos saindo do período de sazonalidade, ou seja, aquele período com maior número de casos, mas isso não quer dizer que o número de casos zerou. Pelo contrário, eles continuam acontecendo, em um menor número. É importante que nesses feriados prolongados e nas férias que virão, em julho, as pessoas tenham muito cuidado com as suas casas, para que elas não se tornem durante a sua ausência um grande criadouro do Aedes”, destacou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES, Flúvia Amorim.

NÚMEROS IMPACTAM

Atualmente, o estado possui 336.587 casos notificados de dengue e outros 184.340 confirmados. Ao todo, 239 mortes já foram confirmadas pelo Comitê Estadual de Investigação de Óbito Suspeito por Arboviroses em 202. Outras 163 ainda estão em investigação.

Os números impactaram também o sistema de saúde. De janeiro a maio desse ano foram 3.710 internações pela doença nos hospitais da rede da SES. O número supera significativamente o registro do mesmo período de 2023, quando houve 231 internações por dengue em Goiás.

“Foi o ano com maior número de casos já registrados no estado e tivemos também a nossa maior epidemia”, pontuou a superintendente de Vigilância em Saúde.

CUIDADOS

Flúvia Amorim reforça ainda que, além da Campanha de Vacinação contra a doença, que já aplicou 161.682 doses do imunizante em Goiás até o momento, outra importante estratégia para conter os casos é o manejo ambiental, com a limpeza dos lotes e quintais para eliminar focos e impedir que o mosquito nasça.

“Verifique se tem algum local na sua casa que tem água acumulada e que precisa ser protegido. Vasos sanitários, tratamento de piscinas, a vasilha do animal, que deve ser limpa uma vez por semana. Essas pequenas atitudes podem conferir proteção às famílias e um retorno seguro às suas residências”, concluiu a superintendente da pasta.

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Vacinas contra covid-19 serão enviadas até terça para todo o Brasil

Novo lote de vacinas contra covid-19 será entregue a todos os estados e ao Distrito Federal, até esta terça-feira, 10. São cerca de 1,5 milhão de doses da vacina Serum, que tem eficácia comprovada de  90% contra casos sintomáticos em adultos.

Elas fazem parte de um lote de quase 70 milhões doses adquiridas pelo Ministério da Saúde em um pregão eletrônico para manter os estoques do Sistema Único de Saúde abastecidos por dois anos. O Programa Nacional de Imunizações espera distribuir pelo país novas remessas nas próximas semanas, totalizando 5 milhões de doses entregas até o fim do mês.

Além de ter apresentado bons resultados nos testes de eficácia e segurança, a vacina produzida pela Zálika Farmacêutica tem maior prazo de validade, e pode ser transportada e conservada de forma mais simples. O imunizante foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para aplicação em pessoas acima de 12 anos. Por isso, as crianças continuarão recebendo o imunizante produzido pela Pfizer.

O Ministério da Saúde também está aproveitando as novas entregas para enviar um documento aos estados com orientações sobre a estratégia atual de vacinação contra a covid-19. Desde o começo do ano, a vacina faz parte do calendário básico das crianças. Além disso, ainda é recomendada a vacinação de gestantes, e reforços periódicos para idosos e pessoas que fazem parte de grupos vulneráveis.

As crianças devem receber a primeira dose a partir dos seis meses de idade, e a segunda deve ser tomada quatro semanas depois. Esse esquema básico vale para todas com menos de 5 anos e depois disso é preciso tomar uma dose de reforço. Já as gestantes devem receber uma dose durante a gestação, e caso isso não aconteça, precisam se vacinar durante o puerpério.

Os idosos com mais de 60 anos devem reforçar a vacinação a cada seis meses, assim como todas as pessoas com mais de 5 anos que tenham alguma imunodeficiência.

Os demais grupos prioritários, como indígenas e quilombolas, pessoas com deficiências ou comorbidades, ou ainda aquelas que estão privadas de liberdade, devem receber uma dose anual.

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