Cultura irá expandir projeto Geladeira Literária em 2019

Implantado pela Secretaria Executiva de Cultura em 2017, o projeto Geladeira Literária expande o acesso à leitura e ao conhecimento, oferecendo gratuitamente à população aparecidense títulos variados. A iniciativa que  recupera carcaças de geladeiras-que seriam descartadas no meio ambiente-tornando-as em pequenas bibliotecas está presente em escolas , unidades de saúde e em centros de convivências da cidade. Até o momento, 25 exemplares já foram disponibilizados em diferentes regiões do município. Em 2019, a expectativa da Secretaria Executiva de Cultura é expandir o projeto, entregando 70 novas geladeiras recheadas de livros.

O primeiro exemplar do ano  será entregue na próxima quinta-feira (24), às 9h. A 25ª Geladeira Literária irá beneficiar alunos da Escola Municipal Professora Alzira Alves de Queiroz no Jardim Tropical. Ao longo do ano, a Secretaria Executiva de Cultura estima entregar cinco novas Geladeiras Literárias por mês e uma em cada edição do projeto Prefeitura em Ação. Customizadas pelo artista plástico Marcelo Costa, as geladeiras chamam a atenção pelo colorido e pelos traços fortes do grafite.

Quem se depara com uma geladeira cheia de livros em algum lugar da cidade pode levar um exemplar e também doar um, mantendo ativo o  movimento de incentivo à leitura.

Estudo publicado, em julho de 2018, por pesquisadores canadenses da Universidade de Iorque aponta que o ato de ler melhora a  qualidade de vida de crianças, jovens e  adultos. Segundo a pesquisa, um dos primeiros benefícios da leitura é a empatia. Quando o leitor se envolve com a história de determinado personagem e com as dificuldades que ele enfrenta, isso gera um sentimento de identificação e empatia com os esforços dos outros. Os pesquisadores destacaram outros quatro benefícios da leitura: construção de vínculos, redução do stress, encorajamento das pessoas e evocação de lembranças que contribuem com a sensação de bem estar.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Lixões: 76,01% dos municípios estão regulares ou em regularização

A Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Goiás (Semad) acaba de divulgar o balanço do primeiro ano do Programa Lixão Zero, que mostra que 76,01% dos municípios já estão regulares ou em processo de regularização para encerramento dos respectivos lixões. Os municípios em situação irregular representam 20,33%.

O relatório informa também que nove municípios (3,66%) se declararam isentos, sob argumento de que já faziam a disposição ambientalmente correta dos resíduos sólidos antes da edição do decreto estadual 10.367/23, que criou o Programa Lixão Zero.

Lixões

O Decreto 10.367/23 foi elaborado pelo Governo de Goiás para ajudar os municípios a se adequarem ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos, que, por sua vez, estipulou que 2 de agosto de 2024 era o prazo-limite para que todos os municípios brasileiros deixassem de fazer o descarte em lixões.

“Nós atribuímos o avanço no processo de adesão ao Lixão Zero, ao longo de 2024, aos esforços da Semad para divulgar o programa, informar e auxiliar os municípios”, afirma a secretária Andréa Vulcanis. “Cada prefeitura precisa fazer um esforço para conseguirmos ser referência nessa transição”, disse Vulcanis.

A divulgação, de acordo com o relatório, aconteceu em pelo menos 70 reuniões ao longo do ano (com consórcios ou prefeituras), entrevistas, participações em eventos, em lives, podcasts, publicação de duas cartilhas e de cinco vídeos explicativos no canal da Semad no Youtube. Além do atendimento via Whatsapp.

Lixão Zero

O Programa Lixão Zero foi dividido em duas fases: a de transição e a definitiva. Na transição, todos os municípios tinham o dever de redirecionar (até 02 de agosto de 2024) os resíduos para um aterro sanitário próximo e com licença ambiental, além requerer na Semad a licença para encerramento do lixão, cercar a área e iniciar a reabilitação dela.

Em paralelo, apresentar o programa de coleta seletiva implantado. Os que não têm devem apresentar um plano para implantação de coleta seletiva com metas progressivas.

A fase definitiva terá um componente inédito, que é o estado assumindo a titularidade em parceria com os municípios para garantir a destinação ambientalmente adequada dos resíduos sólidos. As soluções a serem construídas nessa fase vão partir do modelo de regionalização do saneamento básico, cujas regras já foram aprovadas pela Assembleia Legislativa (lei complementar 182/2023).

O Governo de Goiás contratou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico (BNDES) para elaborar a modelagem da prestação regionalizada dos resíduos sólidos urbanos, em razão da expertise que o banco já tem no assunto.

Existe uma comissão técnica do Estado (formada por representantes da Semad, Celgpar, Goiás Parcerias, Agência Goiana de Regulação e Procuradoria-Geral do Estado) que vai monitorar o processo e prestar o auxílio que for necessário, inclusive avaliando os produtos que forem entregues pelo BNDES.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp