Cultura recebe investimento de R$ 450 milhões

Cultura recebe investimento de R$ 450 milhões

O governador Ronaldo Caiado comemora o balanço que demonstra investimento de R$ 450 milhões em cultura, nos últimos cinco anos, pelo Estado de Goiás. Somente em 2023, o aporte já ultrapassou R$ 54 milhões.

“O que será de um povo sem a valorização da sua própria cultura? Não tenho dúvidas: cultura também é item de primeira necessidade”, sentencia.

O Governo também assumiu o compromisso de quitar R$ 60 milhões de dívidas de gestões anteriores.

Esse pagamento possibilitou o resgate de diversos programas, como o Fundo de Arte e Cultura (FAC), que paga artistas, produtores culturais e prefeituras pela realização de projetos na área. O Programa Estadual de Incentivo à Cultura- Goyazes também foi recuperado.

Por meio dele, as empresas privadas são incentivadas a apoiar projetos culturais com o abatimento no Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS).

Empenhado em manter vivas as tradições goianas, o chefe do Executivo resgatou ainda o Circuito das Cavalhadas e, neste ano, 13 municípios sediaram ou vão sediar a tradicional batalha entre os mouros e cristãos.

INVESTIMENTO

A programação começou em maio e vai até outubro. De 2019 a 2022, o Governo de Goiás investiu R$ 4,4 milhões na festividade. Em 2023, o investimento foi de R$ 3 milhões, além da reforma do Cavalhódromo de Pirenópolis no valor de R$ 78 mil.

Com investimento de R$ 1,7 milhão, a Igreja Nossa Senhora de Aparecida, no antigo povoado de Areias, na cidade de Goiás, será reinaugurada em julho deste ano. A Secretaria de Estado da Cultura (Secult) iniciou as obras em setembro de 2022.

Foram executados os serviços de reparos nos pisos e paredes; reparos e implantação de sistema elétrico e de cabeamento estruturado e hidrossanitário; revisão da cobertura, sistema de drenagem pluvial e de revestimentos externos e internos; revisão e complementação de pisos internos; pinturas internas e externas; calçamento externo; produção e instalação de tapume.

Também foram feitas reformas nos banheiros, no altar e construção de novo velário e campanário.

REFORMAS

Em julho deste ano, o Governo, por meio da Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), deu início à segunda etapa da reforma e ampliação da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França, que fica no Setor Universitário, em Goiânia. Com investimento de R$ 41 milhões, a obra será finalizada em 15 meses.

O projeto contempla a demolição de algumas edificações, a construção de quatro novos blocos e a reforma dos demais espaços.

A nova estrutura do Basileu França terá mais de 200 ambientes, entre salas de aula e de ensaio adequadas para a prática de cada modalidade artística, laboratórios, vestiários, sanitários, depósitos, área de convivência, lanchonete, cozinha, copa, biblioteca, mini auditório e pátio de recreação.

A primeira etapa da reforma, finalizada em dezembro de 2021, contemplou o Teatro Basileu França. Foram realizadas adequações no piso para espetáculos de balé, novo palco, iluminação cênica, melhorias acústicas, mudanças na fachada, aquisição de equipamentos e projeto de arborização. O investimento foi de R$ 6,3 milhões.

O Centro Cultural Martim Cererê, na capital, foi outro espaço revitalizado e recebeu aporte de R$ 560 mil, sendo R$ 410 mil oriundos do Governo de Goiás e outros R$ 150 mil por emenda do deputado estadual Virmondes Cruvinel.

De janeiro de 2019 a março deste ano, a atual gestão destinou ainda R$ 23,2 milhões para a limpeza, vigilância e manutenção do Teatro Goiânia, Centro Cultural Octo Marques e Martim Cererê.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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