Cúpula do Clima em Belém: Líderes mundiais se reúnem para discutir mudanças climáticas

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Líderes de 57 países se reúnem em Belém (PA), a partir desta quinta-feira (6/11), para a Cúpula do Clima. O evento é preparatório para a 30ª Conferência das Partes (COP30) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que ocorre entre 10 e 21 de novembro. Como anfitrião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) receberá e manterá reuniões bilaterais com líderes mundiais como o presidente da França, Emmanuel Macron, o premiê da Alemanha, Friedrich Merz, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro do Reino Unido e da Irlanda do Norte, Keir Starmer, além do príncipe William, que veio ao Brasil representando o pai, rei Charles III. Ao longo de dois dias, presidentes, primeiros-ministros e demais chefes de governo, além de representantes de entidades, discutirão temas como o fundo para preservação de florestas, transição energética, metas para o enfrentamento às mudanças do clima e financiamento climático. O evento também será marcado por grandes ausências. Lideranças como Donald Trump (Estados Unidos), Xi Jinping (China) e Narendra Modi (Índia) não comparecerão ao encontro — os países lideram a emissão de gases de efeito estufa no mundo. No lugar do presidente chinês, foi enviado o vice-primeiro-ministro do país, Ding Xuexiang, que já se encontrou com Lula nessa quarta-feira (5/11). De acordo com o embaixador Maurício Lyrio, secretário de Clima, Energia e Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores, os EUA não garantiu o envio de representantes oficiais ao evento. O mesmo se aplica a Argentina. Os respectivos presidentes dos países, Trump e Javier Milei, são abertamente negacionistas em relação às mudanças climáticas. Segundo o Itamaraty, são esperadas delegações de 143 países para a Cúpula. Também estão confirmadas a presença de 39 ministros e uma série de organizações internacionais. Demais nomes não estão, até o momento, confirmados pela pasta por questões diplomáticas. A lista dos países presentes não é divulgada até o início do evento. Mesmo com a importância simbólica, a cúpula não tem caráter deliberativo, ao contrário da conferência em si, em que as decisões formais serão tomadas a partir de um viés mais técnico.

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