Curso sobre Massoterapia Ayurvédica é realizado neste final de semana

Ayurveda, em sânscrito, quer dizer “a ciência da vida”

Começa nesta sexta-feira (04) o início do curso de Capacitação em Massoterapia Ayurvédica que irá durar até o domingo (06). A terapeuta Simone Garuda é terapeuta ayurvédica formada pela Escola de Yoga Brahmavidyalaya Brasilque e irá ministrar o curso, no Espaço Evolua localizado no Setor Sul, em Goiânia. Um dos pilares da medicina indiana esta técnica milenar é eficaz contra dores musculares, enxaqueca, problemas na coluna e ajuda a aliviar a ansiedade e o estresse.

Consiste na aplicação de óleos e pós medicinais com movimentos e vigorosos toques com as mãos, torções e até uso dos pés, o que proporciona grande relaxamento. Estimulando os músculos e a circulação sanguínea, eliminando toxinas, agindo nos sistemas linfático e circulatório.

Ayurveda, em sânscrito, quer dizer “a ciência da vida”. É o mais antigo sistema de medicina que se tem notícia, com cerca de 5 mil anos de história. Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde, é baseada em quatro pilares: alimentação, ioga, plantas medicinais e massagem. Sua origem remonta à região onde hoje ficam a Índia e o Paquistão.

Técnicas

O curso será ministrado em três módulos, totalizando 48 horas-aulas. No programa, farto conteúdo teórico e prático. Uma das  quatro técnicas ensinadas será a Abhyanga, que é feita com a aplicação de óleos medicinais. Os alunos também vão aprender a aplicar a Garshana, massagem rejuvenescedora, que promove limpeza energética e a Udwartana, massagem feita com pós de ervas, além da Pinda Sweda, uma massagem feita com trouxinhas de ervas, arroz e leite.

O curso é fundamental para profissionais e estudantes na área de saúde, como fisioterapeutas, técnicos de enfermagem, terapeutas ayurvédicos, doulas e praticantes de yoga. Também é aberto a quem quer iniciar ou ampliar conhecimentos sobre a profissão de massoterapeuta.

Quem quiser se inscrever é pelo e-mail:  [email protected] ou Celular e whatsapp: (62) 98168 0358

 

 

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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