Curto circuito pode ter ‘estragado’ vacinas contra a Covid-19, em Goiânia

A Secretaria Municipal de Saúde (SMS) de Goiânia cumpre, nesta quarta-feira (4), protocolos de segurança para avaliar se as doses das vacinas contra a Covid-19 ainda podem ser usadas, depois de passarem algumas horas fora da temperatura indicada pelas fabricantes.

Acontece que as câmaras frias do Paço Municipal, onde o imunizantes são guardados, entraram em curto-circuito na noite desta terça-feira (3). O motivo ainda é desconhecido pela pasta, que explicou não ter data definida para disponibilizar as doses. Ao todo, 20 mil imunizantes contra a Covid-19, gripe e doses de rotina precisaram ser analisadas, sendo que as vacinas de gripe e de rotina já foram liberadas para uso.

Por causa da situação, uma ação para imunizar policiais civis e servidores do Instituto Goiano de Oncologia e Hematologia (Ingoh), que estava agendada para esta quarta-feira, precisou ser suspensa e deve ser remarcada.

Segundo a SMS, a situação não comprometeu a aplicação de vacinas nas 71 salas de imunização e na van da vacinação, localizada no Clube da Caixa Econômica Federal. Ou seja, a população pode procurar os locais normalmente para se vacinar.

O comunicado da pasta diz que a temperatura nas câmaras frias foi alterada por conta do curto, passando de +8°C para +13°C, motivo pelo qual as doses precisaram passar por avaliação. A SMS informou que o problema foi resolvido no início desta manhã e ainda garantiu que a rede de frio e o gerador, que não foi acionado durante o curto estavam em dia com as manutenções de rotina.

Nota SMS

-Em decorrência de um curto-circuito ocorrido na noite desta quarta-feira (03/05), parte das câmaras frias onde são armazenadas as vacinas no Paço Municipal, teve a temperatura alterada de +8°C para +13°C. Como não houve interrupção de energia, o gerador não foi acionado.

Havia 20 mil doses de vacinas contra gripe, Covid-19, e de rotina. A secretaria Estadual de Saúde (SES) receberá relatório sobre as vacinas, e avaliará se elas ainda podem ser utilizadas.  Por conta do ocorrido, as vacinações na Polícia Civil e Ingoh agendadas para hoje, serão remarcadas. Nas 71 salas de vacinas e no Clube da Caixa Econômica Federal, a vacinação ocorre normalmente.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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