CVM abre processo administrativo para investigar denúncias contra ex-diretor financeiro do Itaú

A abertura do processo administrativo pela CVM visa analisar as denúncias feitas pelo Itaú contra o ex-diretor financeiro do banco, Alexsandro Broedel. A instituição financeira acusa Broedel de ter violado políticas internas, o que levou à divulgação de notícias e fatos relevantes sobre o caso. O objetivo dessa medida é iniciar uma avaliação preliminar do caso, podendo resultar em um processo sancionador, caso sejam confirmadas as irregularidades apontadas.

Os processos administrativos conduzidos pela CVM são procedimentos rotineiros para análise e verificação de informações divulgadas ao mercado. No entanto, essas investigações podem evoluir para a aplicação de sanções caso sejam detectadas infrações às normas vigentes. No caso específico das acusações feitas pelo Itaú contra o ex-diretor financeiro, a instituição não está sob investigação, mas foi convocada para prestar esclarecimentos sobre os acontecimentos.

Diante da seriedade das acusações feitas contra Broedel, representantes do banco já haviam se reunido previamente com a CVM para discutir o caso. O Itaú solicitou uma indenização de R$ 10,5 milhões em uma ação contra o ex-diretor e especialista em contabilidade, Eliseu Martins. Além disso, foram revelados detalhes dos bastidores da investigação conduzida pelo banco, que afirmou que o ex-diretor teria recebido R$ 4,8 milhões indevidamente.

A instituição financeira também obteve uma vitória em uma disputa judicial contra ex-donos do Kabum. Esses desdobramentos revelam um cenário complexo envolvendo o Itaú, seu ex-diretor financeiro e outros profissionais relacionados ao caso. A CVM continuará analisando as informações apresentadas e conduzindo o processo administrativo para esclarecer os fatos e tomar as medidas cabíveis, garantindo a transparência e a conformidade com as normas do mercado financeiro.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Chefão do PCC é preso ao desembarcar de cruzeiro em Santos: Operação Narcos

Quem é o chefão do PCC preso ao desembarcar de cruzeiro em Santos

Segundo a polícia, o homem conhecido como Morcegão atua como torre da organização criminosa no interior. Outros 2 homens também foram presos na Operação Narcos.

São Paulo — O chefe do Primeiro Comando da Capital (PCC) que foi preso nessa quinta-feira (26/12) ao desembarcar de um cruzeiro da empresa Costa Pacífica em Santos, no litoral de São Paulo, é Rogério Faria da Silva, conhecido como Morcegão. Segundo a polícia, ele agia como torre em Limeira, no interior do estado.

Também foram presos Robinho, gerente de Morcegão, cujo mandado de prisão temporária foi cumprido em um imóvel onde estava escondida grande quantidade de cocaína. No local, também foi preso um homem que ajudava a tirar a droga do local e colocar em uma caminhonete.

Foram cumpridos 10 mandados de busca e apreensão em Santos. A Operação Narcos foi realizada por policiais da Divisão de Investigações Gerais (DIG), Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes (Dise) e Grupo de Operações Especiais (GOE) de Limeira. Em um dos endereços, foram encontrados mais de 400 tijolos de cocaína.

Os três foram presos em flagrante. Além das prisões, 10 mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Limeira. Um dos endereços é onde foram encontrados mais de 400 tijolos de cocaína, dinheiro, máquina de contar dinheiro, veículos e celulares.

A Operação Narcos foi realizada por policiais da Divisão de Investigações Gerais, Delegacia de Investigações Sobre Entorpecentes e Grupo de Operações Especiais de Limeira, com apoio da 5ª Delegacia de Atendimento Ao Turista do Porto de Santos.

Fique por dentro do que acontece em São Paulo. Siga o perfil do DE SP no Instagram.

Faça uma denúncia ou sugira uma reportagem sobre São Paulo por meio do WhatsApp do DE SP: (11) 99467-7776.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp