Dado Dolabella é condenado à prisão por insultar ex-mulher

A Justiça decretou, na sexta-feira (14), a prisão do ator Dado Dolabella por ato de injúria contra a ex-mulher Viviane Sarahyba. A decisão diz que ele deverá cumprir a pena de dois meses e 15 dias em regime aberto. Nessa modalidade, a pena é cumprida em casa de albergado ou, na falta deste, em estabelecimento adequado, como a residência do réu. O condenado é autorizado a deixar o local durante o dia, devendo retornar à noite.

De acordo com o processo, por volta de 18h30 de 26 de dezembro de 2010, Dado chegou à casa de Viviane depois de passar o dia com o filho do casal. O ator deixava a criança quando a ex-mulher disse-lhe que ele não poderia levar seus instrumentos. Segundo a magistrada, o fato “gerou um inconformismo injustificado” de Dado, que passou a xingá-la.

Três dias depois, o ator foi novamente deixar o filho na casa da modelo. Ao chegar à porta, com a babá, estacionou e entrou na residência. Neste momento, Viviane teria chegado também de carro e sido insultada novamente pelo ex-marido. Segundo o relato dela, com uma chave, o ator ainda escreveu palavrões nas portas do lado direito do veículo dela.

Antecedentes

Em 2014, o ator foi condenado à pena de dois meses e 15 dias pela juíza Ana Paula Delduque Migueis Laviola de Freitas, do 3ª Juizado da Violência Doméstica no Rio. Na época, como era réu primário, a punição de Dado foi substituída por comparecimento mensal à Justiça, proibição de ausentar-se do Rio sem prévia autorização, além de participação em reuniões, aos fins de semana, para homens envolvidos em situações de violência doméstica.

Ele também foi condenado a pagar R$ 600 para reparar o dano na lataria. A juíza ainda garantiu que, caso as medidas fossem descumpridas, a pena inicial — de prisão — passaria a valer. Como Dado descumpriu as medidas determinadas no processo, teve o mandado de prisão expedido.

Dado passou dois meses preso no 33º Distrito Policial, em Pirituba, São Paulo, entre fevereiro e abril deste ano, pelo não pagamento da pensão alimentícia de um dos seus três filhos, fruto do relacionamento que teve com Fabiana Vasconcelos. A dívida era de R$196 mil, e o ator alegou não ter o dinheiro para efetuar o pagamento. (Com informações do Extra)

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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