Damares fala sobre aborto: “prática primitiva e animalesca”

Nesta quarta-feira, dia 18, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos do governo Bolsonaro, Damares Alves, concedeu entrevista ao jornalista Luis Ernesto Lacombe em seu programa “Opinião no Ar!”, da Rede TV.

Ela criticou a proposta do presidente argentino, Alberto Fernández, que legalizar o aborto no país: “Eu fiquei indignada. Em pleno 2020 as pessoas ainda falarem de legalizar o aborto. Algo tão primitivo e animalesco”.

Damares garantiu que o programa que deve apresentar em breve sobre planejamento familiar no Brasil não incluirá a prática do aborto, pois “aborto não é planejamento familiar, é assassinato e violência contra o corpo da mulher”.

“Será que é mais barato o aborto? É mais fácil fazer o aborto do que fazer políticas públicas de verdade?”, ela questiona. “Seu amo a mulher, luto pelas mulheres, como é que eu vou lutar pra liberar o aborto no Brasil?”, disse ainda na entrevista.

Por último, a ministra argumenta: “o aborto não pode ser usado como método anticonceptivo. Não é prazeroso para nenhuma mulher, inclusive aquela que está aí levantando o cartaz ‘Vamos legalizar o aborto’. Quando ela passa, ela sabe que não é”, conclui.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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