Dançarina de samba é recusada por motorista de app por sua roupa típica: debate sobre discriminação e orgulho cultural

dancarina-de-samba-e-recusada-por-motorista-de-app-por-sua-roupa-tipica-debate-sobre-discriminacao-e-orgulho-cultural

Motorista de aplicativo se recusa a levar musa da Grande Rio e professora de samba Luciene Santtinha por conta de sua roupa. A dançarina, que estava vestida com um traje típico de passista, teve a corrida cancelada após o condutor mostrar-se incomodado com a vestimenta. O episódio ocorreu logo após Luciene sair de um encontro de sambistas das escolas de samba Duque de Caixas e Portela, em Madureira, Zona Norte do Rio. A musa é responsável por ensinar samba para a influenciadora digital e rainha de bateria da Grande Rio, Virgínia Fonseca.

Nas redes sociais, Luciene compartilhou um vídeo do momento em que o motorista se recusou a levá-la, após chegar e dizer que não a levaria daquela forma para a corrida. A dançarina questionou o motivo e filmou a situação, expondo a atitude do profissional que decidiu cancelar a viagem. A musa enfatizou que se orgulha de sua identidade como sambista e de se vestir como musa ou passista, destacando que suas roupas não são um convite para ninguém e que não vai se envergonhar de sua aparência.

A Uber, empresa pela qual o motorista prestava o serviço, não se pronunciou oficialmente sobre o caso até o momento. A recusa do condutor em levar Luciene Santtinha gerou indignação nas redes sociais, com muitos usuários apoiando a dançarina e criticando a atitude discriminatória do motorista. A musa, por sua vez, ressaltou a importância de se orgulhar de suas raízes e de sua identidade cultural, reafirmando sua postura como profissional e sambista.

A situação levanta debates sobre discriminação e preconceito, evidenciando a importância do respeito à diversidade e às diferentes formas de expressão artística. A atitude do motorista reflete a necessidade de maior conscientização e educação sobre as manifestações culturais presentes na sociedade, valorizando a riqueza e a pluralidade das tradições do samba e da cultura popular. A dançarina, por sua vez, demonstra resistência e empoderamento ao enfrentar situações de discriminação e reafirmar sua identidade como artista e profissional do samba.

Box de Notícias Centralizado

🔔 Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram e no WhatsApp