A ex-panicat Dani Bolina abriu o jogo sobre os casos de assédio que passou quando era integrante do programa Pânico. Revelou que foi vítima de assédio em diversas ocasiões durante as gravações do programa Pânico. Segundo ela, as situações ocorriam principalmente em gravações externas, em eventos e partidas de futebol, onde a maior parte do público era masculino.
“A gente fazia eventos de biquíni e era uma loucura, porque era uma passação de mãos que a gente não sabe de onde vinha, eles enfiavam a mão dentro da gente”, relatou Bolina ao podcast Ticaracaticast. Apesar dos esforços da equipe de produção para protegê-las, os casos de assédio eram constantes. A ex-panicat contou que, para tentar minimizar as violações, ela e suas colegas passaram a usar roupas extras e absorventes. “Os caras enfiavam os dedos na gente.”
Dani Bolina integrou o elenco do Pânico na TV entre 2005 e 2011. O humorístico, que posteriormente migrou para a Band em 2012, foi encerrado em 2017. Atualmente, a versão em rádio do programa segue no ar pela Jovem Pan. Os episódios de assédio vividos pela ex-panicat revelam a importância de combater esse tipo de comportamento em ambientes de trabalho, especialmente onde as mulheres estão em minoria.
Os relatos de Dani Bolina repercutiram nas redes sociais e chamaram a atenção para a questão do assédio nos meios de comunicação. É fundamental que as empresas e equipes de produção estejam atentas e adotem medidas de proteção às suas colaboradoras. O caso também ressalta a importância de dar voz às vítimas e encorajá-las a denunciar situações de assédio.
Apesar dos desafios enfrentados por Dani Bolina durante sua trajetória no programa Pânico, a ex-panicat demonstra coragem ao expor sua história e conscientizar o público sobre a gravidade do assédio. Sua atitude contribui para o debate sobre o tema e pode estimular outras mulheres a compartilharem suas experiências. É fundamental que casos como o dela sejam tratados com seriedade e que medidas efetivas sejam tomadas para prevenir e punir o assédio.