O caso Daniel Alves ainda está longe de um desfecho final. Agora, a expectativa é pela avaliação do Tribunal Supremo da Espanha, a mais alta instância da Justiça do país, dos recursos apresentados tanto pela defesa do ex-jogador quanto pelo Ministério Público em relação à revisão da sentença de segunda instância. O ex-jogador agora está livre para voltar ao Brasil. Os representantes de Daniel Alves buscam uma indenização pelo tempo que ele ficou preso.
Em fevereiro de 2024, Daniel Alves foi condenado por agressão sexual pela 21ª Seção do Tribunal de Justiça de Barcelona em primeira instância. Sua defesa recorreu ao Tribunal de Justiça da Catalunha, segunda instância, e em março deste ano, a primeira sentença foi revogada, absolvendo Alves. Agora, o Tribunal Supremo da Espanha terá que decidir se aceita ou não os recursos apresentados, com especialistas evitando estabelecer prazos para esse processo.
O Tribunal de Justiça da Catalunha anulou a condenação de Daniel Alves por unanimidade, alegando que o depoimento da jovem acusadora era insuficiente e que não havia provas suficientes. Alves apresentou cinco versões diferentes sobre o ocorrido. Se o Supremo aceitar a revisão, o processo poderá levar meses. Caso contrário, poderá até mesmo ser levado ao Tribunal Constitucional. O ex-jogador e a defesa da mulher de 23 anos tentam revisar e anular a decisão, buscando um novo julgamento.
A decisão do Tribunal da Catalunha foi contestada pela jovem e pelo Ministério Público, que recorreram ao Supremo. O processo não envolverá novas investigações policiais ou depoimentos. O Tribunal Supremo avaliará as sentenças com base nos documentos já existentes. Daniel Alves, após ser absolvido, recuperou seus passaportes e está livre para voltar ao Brasil se assim desejar.
É importante ressaltar que, segundo o jornal “Artículo14”, é improvável que o Supremo revise a decisão do Tribunal da Catalunha. O caso envolve nuances complexas do direito penal, e a opinião de especialistas é crucial para interpretar os desdobramentos desse caso. Até o momento, não há previsão de novos desdobramentos, mas a questão continua em aberto, com olhares atentos para os próximos passos na Justiça da Espanha.
