O caso envolvendo Daniel Alves, ex-jogador e capitão da Seleção Brasileira, teve desdobramentos intensos nos últimos dois anos, culminando em sua absolvição nesta sexta-feira. Inicialmente detido por suspeita de agressão sexual, Alves passou 14 meses em prisão preventiva e foi condenado pelo crime, porém, após a revogação da sentença pelo Tribunal da Catalunha, o atleta acabou absolvido. A Promotoria ainda tem a possibilidade de recorrer, o que mantém a incerteza sobre o desfecho final desse polêmico caso.
O episódio começou em dezembro de 2022, quando Daniel Alves e um amigo foram a uma boate em Barcelona. Após uma ida ao banheiro com uma jovem, surgiram acusações de agressão sexual, resultando na denúncia formalizada em janeiro de 2023. O ex-jogador manifestou sua inocência em diferentes momentos, em meio a mudanças de versão sobre o ocorrido. Mesmo com provas de DNA encontradas no corpo da vítima, Alves permaneceu detido e enfrentou o julgamento, que resultou em sua condenação em fevereiro de 2024.
Após 14 meses em prisão, Daniel Alves obteve liberdade provisória, mediante o pagamento de fiança e outras condições impostas pela justiça. Porém, a reviravolta veio em março de 2025, quando o Tribunal da Catalunha revogou a sentença, considerando insuficiente o depoimento da vítima para fundamentar a condenação do réu. Com isso, o ex-jogador foi absolvido do crime de agressão sexual, encerrando um capítulo turbulento em sua vida.
A notícia da absolvição de Daniel Alves repercutiu internacionalmente, levando a imprensa e autoridades a se manifestarem sobre o caso. Enquanto a defesa do jogador comemora o desfecho favorável, a advogada da vítima sinaliza a intenção de recorrer da decisão. A incerteza persiste quanto aos próximos passos desse processo, que expôs detalhes íntimos e controversos, gerando debates e reflexões sobre questões de justiça e integridade. Agora, resta aguardar se o desfecho dessa história controversa se encerra definitivamente ou se ainda reserva surpresas inesperadas.