Daniel Gonçalves: O Capitão América na vida real – Conscientização e inclusão sobre o autismo

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Após o diagnóstico do filho, Daniel Gonçalves, morador de Juiz de Fora, decidiu se vestir de super-herói para aumentar a conscientização sobre o autismo. Com o intuito de levar informação e empatia sobre o Transtorno do Espectro Autista a mais pessoas, Daniel se veste de Capitão América e visita escolas e ações sociais, buscando promover a inclusão. A motivação para essa iniciativa veio com o diagnóstico do filho Benício, que tem TEA grau 3, e o dele próprio, que descobriu ser autista ao se identificar cada vez mais com o menino.

Nas histórias em quadrinhos, o Capitão América é conhecido por enfrentar vilões para salvar o mundo. Na vida real, Daniel Gonçalves usa a mesma fantasia com um propósito diferente: levar informação e empatia sobre o autismo. O diagnóstico do filho Benício, diagnosticado com autismo aos 5 anos, levou Daniel a abraçar essa causa e se tornar um símbolo de superação e inclusão. Vestindo a fantasia de Capitão América, ele visita escolas, hospitais e praças públicas, sempre em busca de promover a inclusão e conscientização sobre o autismo.

Benício Faria Moreira Gonçalves, hoje com 8 anos, foi diagnosticado com autismo grau 3 e desde então, Daniel decidiu se tornar o Capitão América na vida real. O trabalho voluntário se transformou em uma verdadeira história de super-herói, inspirando crianças, pais e toda a sociedade. A ligação especial que Daniel compartilha com as crianças, ao se vestir como Capitão América, é evidenciada pelo uso do cordão de girassol, símbolo que representa pessoas com autismo e outras deficiências ocultas.

A jornada em busca do diagnóstico do filho Benício foi marcada por sinais como a falta de contato visual, desinteresse em brincar com outras crianças e movimentos repetitivos. Após muito esforço, a família obteve o diagnóstico e, embora tenha trazido um certo alívio, também trouxe desafios. A busca pelo tratamento adequado e estratégias para lidar com o autismo de Benício é constante, e os pais enfatizam a importância da paciência e do amor nesse processo.

O diagnóstico de autismo de Daniel, autista grau 1, veio na vida adulta e trouxe consigo a percepção de semelhanças entre seus comportamentos e os de seu filho. Com dificuldades em encontrar atendimento especializado para adultos autistas em Juiz de Fora, Daniel viu a necessidade de buscar ajuda em outras cidades. Ele ressalta a importância da disseminação de informações sobre inclusão para que a nova geração e todas as outras possam ter acesso a recursos e apoio necessários.

Para a família, a inclusão deve ser um trabalho diário e desafiador, que não deve ser romantizado. A importância de falar sobre inclusão e praticá-la em todos os momentos é destacada como essencial para lidar com os desafios diários enfrentados por famílias atípicas. Daniel Gonçalves se tornou um verdadeiro super-herói para as crianças, inspirando esperança e empatia em um mundo que muitas vezes não compreende as necessidades e desafios das pessoas com autismo.

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