Daniel Pereira assume comando do Rio Branco-AC para 2025 com determinação e gratidão

Após ser anunciado, o técnico enaltece o Rio Branco-AC e projeta o futuro do clube para 2025 com muita determinação. Daniel Pereira, com 42 anos, expressou sua gratidão pela oportunidade dada pelo presidente Valdemar Neto, ressaltou a importância da história do Estrelão e afirmou sua vontade de vencer sempre para a torcida.

O anúncio de Daniel Pereira como novo treinador do Rio Branco-AC foi feito para a temporada de 2025, e o técnico utilizou as redes sociais do clube para se pronunciar pela primeira vez nessa nova fase. Em um vídeo divulgado no Instagram, ele agradeceu ao presidente Valdemar Neto e demonstrou sua honra em comandar o time acreano no próximo ano.

Com cursos de licenças A, B e C da CBF, Daniel Pereira possui experiência em clubes do futebol peruano e brasileiro, como Grêmio São-Carlense-SP, Club Sport Socorro-PE e São Gabriel-RS. Consciente da responsabilidade de treinar a equipe mais tradicional do Acre, o técnico projetou um desafio estimulante e repleto de empenho para alcançar o sucesso.

O Rio Branco-AC, que não teve sucesso no estadual deste ano, terá apenas o Campeonato Acreano em 2025 como competição profissional. A meta da diretoria é garantir vagas nas competições nacionais no ano seguinte. O Estrelão terá sua pré-temporada iniciando em 2 de janeiro, com a estreia no campeonato estadual marcada para 25 de janeiro contra o São Francisco.

Daniel Pereira deixou claro que está preparado para o desafio de comandar o Rio Branco-AC em 2025 e se mostrou confiante em seu trabalho e na capacidade da equipe. Com muita determinação e vontade de vencer, o técnico assegurou aos torcedores que não faltará empenho por parte da comissão técnica e dos jogadores, buscando sempre os melhores resultados em campo. A expectativa é grande para a próxima temporada do Alvirrubro, e a união de esforços será fundamental para alcançar os objetivos traçados.

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Botafogo na Libertadores: Governo Milei aposta em SAFs para modernizar futebol argentino

Título – Botafogo na Libertadores: Governo Milei defende SAFs na Argentina

A final da Libertadores entre Atlético-MG e Botafogo foi um marco para o presidente argentino Javier Milei, que utilizou o título do clube carioca como argumento a favor das Sociedades Anônimas de Futebol (SAFs) no país sul-americano. Em um cenário onde a Associação do Futebol Argentino (AFA) é contra a entrada de capital externo no futebol, Milei destaca o sucesso do Botafogo como um impulso para o novo modelo de gestão.

Desde 2019, apenas dois clubes argentinos disputaram finais da Libertadores, revelando um cenário de predominância dos times brasileiros. Com o River Plate e o Boca Juniors derrotados em edições anteriores, o Atlético-MG e o Botafogo, ambos operando sob o modelo de SAF, protagonizaram a última final. A vitória do Botafogo, representando o sexto título consecutivo do Brasil na competição, reforçou a defesa das SAFs no país vizinho.

A gestão do Botafogo como sociedade anônima desde 2021, seguida pelo Atlético-MG em 2023, trouxe à tona o debate sobre a viabilidade e eficácia desse modelo no futebol argentino. Javier Lanari, subsecretário de imprensa de Javier Milei, destacou o ressurgimento do Botafogo, que, após ser adquirido por um investidor americano e receber um aporte financeiro significativo, se tornou campeão da Libertadores. Esse desempenho positivo enfatizou a importância da modernização na gestão dos clubes.

Apesar da resistência da AFA em permitir a transformação dos clubes em SAFs, alguns defensores desse modelo argumentam que a proibição limita a autonomia das equipes e contribui para o distanciamento financeiro em relação aos clubes brasileiros. José Francisco Manssur, coautor do projeto de lei que criou as SAFs no Brasil, ressalta a necessidade de atualização e adaptação do futebol argentino às tendências globais de gestão esportiva.

Javier Milei, em um decreto de dezembro de 2023, propôs mudanças na Lei Geral de Sociedades da Argentina para permitir a transição das associações esportivas para Sociedades Anônimas. A reação da AFA e da Fifa, que proíbem interferências governamentais nas federações esportivas, evidencia as dificuldades e controvérsias nesse processo de modernização. Ainda assim, Milei persiste em seu objetivo de promover a modernização e a abertura do futebol argentino para investimentos externos.

A reeleição de Claudio Tapia como presidente da AFA em outubro trouxe novos desafios para o avanço das SAFs na Argentina. A falta de concorrência no pleito e as questões legais levantadas pela Inspeção-Geral da Justiça do país indicam um cenário de resistência à mudança. No entanto, a discussão em torno das Sociedades Anônimas de Futebol continua em pauta, alimentando o debate sobre a gestão esportiva e a competitividade dos clubes argentinos no cenário internacional.

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