Daniel Vilela afirma que o MDB permanecerá como oposição em 2022

Durante o lançamento do Renda Família, em Goiânia, nesta segunda-feira, 22, o presidente do MDB Goiás, Daniel Vilela, falou que “fuxicos fazem parte” em relação a suposta aproximação com o governador Ronaldo Caiado (DEM). “O MDB foi eleito como oposição e será assim até 2022”.

De acordo com ele, no momento certo o partido discutirá sua posição para os próximos quatro anos (de 2023 a 2026). “Então, o MDB terá sua agenda própria e no ano que vem tomará as decisões”, afirma.

Ele informou que a meta deste ano é fazer reuniões internas para começar a preparação da chapa de 2022. “E no ano que vem ocorre a consolidação.”

Migração de prefeitos do MDB para o DEM 

O presidente do MDB Goiás, Daniel Vilela, afirmou que a saída de prefeitos emedebistas da sigla para o DEM não preocupa. De acordo com ele, os eleitos pelo partido são “pessoas comprometidas, na grande maioria, de amizade e lealdade”.

“Estamos tranquilos. Não nos prejudica e nem nos preocupa”, disse o emedebista em coletiva, durante o lançamento do Renda Família.

Na eleição de 2020, o MDB elegeu 30 prefeitos em Goiás, enquanto o DEM elegeu 62 gestores.

Renda Família

No lançamento do programa prometido pelo prefeito eleito Maguito Vilela (MDB) durante a campanha, Daniel Vilela se emocionou falando sobre o sentimento de realização.

“Quem está na vida pública para promover melhoras na vida das pessoas, fica realizado com momentos como esse. É um projeto com a cara do grupo político que ganhou as eleições. Um sonho realizado que tem a cara dessa administração.”

Foto: Jucimar de Sousa

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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