Daniel Vilela afirma que projeto de Reforma Tributária “fere de morte” a Constituição Federal

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Daniel Vilela classificou de “grande contrassenso” o projeto de Reforma Tributária em tramitação no Congresso Nacional. O posicionamento do vice-governador reforça as ações do governador Ronaldo Caiado, que tem trabalhado junto a bancada goiana na Câmara Federal, prefeitos, setor produtivo e lideranças sindicais, para impedir o avanço da matéria, que apresenta efeitos negativos para economia e impede a autonomia administrativa dos governantes.

“Tivemos a recente apresentação dos dados do Censo brasileiro mostrando que o Centro-Oeste é o novo eldorado do Brasil. E do outro lado temos o projeto de Reforma Tributária que é, eu diria, um contrassenso, porque pune a política de desenvolvimento regional que está dando certo no centro do Brasil”, pontuou o vice-governador durante reunião que uniu lideranças políticas e empresariais no Auditório Mauro Borges, do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, na manhã desta sexta-feira, 30.
Daniel Vilela ainda afirmou que o atual texto da Reforma Tributária “fere de morte” uma cláusula pétrea da Constituição Federal que designa a partilha de gestão da arrecadação entre União, Estados e municípios. “Caso seja aprovado esse Projeto de Lei, teremos muitos governadores e prefeitos questionando a justiça. Iremos viver um caos tributário e de discussão jurídica”, disse.

Durante a reunião com as lideranças, o governador Ronaldo Caiado destacou que a arrecadação anual do governo federal alcança a marca de R$ 1,4 trilhão, enquanto estados e municípios juntos arrecadam cerca de R$ 960 bilhões. Ao somar esses dois valores, chegamos a aproximadamente R$ 2,4 trilhões. No entanto, de acordo com a proposta em tramitação no Congresso, a carga tributária sobre estados e municípios representaria 80% da folha de arrecadação, enquanto na União seria apenas 20%. Caiado criticou a matéria, apontando que é “muito fácil fazer experiência com o pescoço dos outros”.

 

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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