Daniel Vilela busca recursos em Brasília para fortalecer ações do Detran-GO

O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, articula a liberação de recursos federais – o Ministério dos Transportes é uma das fontes – para fortalecer ações e projetos do Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO). Ele esteve em Brasília nesta quarta-feira, 10, para reunião com o titular da Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran), Adrualdo Catão, que deu sinal verde ao atendimento das demandas apresentadas.

Os pleitos do Governo de Goiás junto à Senatran, órgão máximo executivo do Sistema Nacional de Trânsito (SNT), relacionam-se a programas já em vigência, como o “Sinaliza Goiás”; a outros ainda inéditos mas que estão no radar do Departamento Estadual de Trânsito, como a instalação da “Faixa Azul” exclusiva para motociclistas; e iniciativas de caráter educativo. “Queremos potencializar o trabalho que tem sido feito pelo Detran-GO”, afirmou Daniel.

O presidente daquela autarquia, Waldir Soares, acompanhou o vice-governador à Esplanada dos Ministérios, e ressaltou a importância da ampliação do “Sinaliza Goiás”, parceria entre governo do estado e prefeituras para instalação, nos municípios, de sinalização horizontal e vertical. “De fato, algo que provoca impacto imediato na redução do número de acidentes”, ponderou o secretário Catão. Segundo Waldir Soares, 180 cidades goianas já foram contempladas pelo programa; a meta é fechar as outras 66 até o final deste ano.

A “Faixa Azul”, cujas tratativas ainda estão em fase embrionária, é uma sinalização de segurança que tem como objetivo organizar o espaço compartilhado entre os automóveis e as motocicletas, e deve abarcar, quando sair do papel, todas as cidades da região metropolitana, relatou o presidente do Detran-GO. Waldir Soares ainda mencionou projetos como o “Cidade Mirim” – uma minicidade a ser construída para possibilitar noções reais de vivência de situações no trânsito a crianças – e “Escola de Trânsito”.

“Preparem os respectivos projetos”, recomendou Adrualdo Catão. Na sequência, quando questionado se a Senatran também apoiaria o Detran-GO na formatação de uma Sala de Situação que otimizasse o trabalho dos examinadores – em especial daqueles que atuam no interior -, o secretário respondeu: “Estamos aqui a postos para ajudá-los a simplificar processos, reduzir despesas, e obter o máximo de avanços tecnológicos”.

Catão também demonstrou disposição em auxiliar o Governo de Goiás quando determinadas demandas estiverem vínculo com outro ministério, como o da Cidades, onde há um setor específico para tratar de mobilidade urbana. “Vamos formalizar nossos pedidos na expectativa de uma atuação proativa por parte da Secretaria Nacional de Trânsito”, completou Daniel Vilela.

Cases de sucesso

Ainda na reunião na sede da Senatran, no prédio anexo ao Ministério dos Transportes, o titular do órgão enfatizou que pretende consolidar parcerias com Detrans de todo país. “Temos tido boas notícias em relação ao de Goiás. Aquilo que vocês entenderem que há chance de ser replicado em outros estados, nos avise. Vamos trabalhar juntos”, ressaltou.

“O Detran foi, em outras épocas, sinônimo de manchetes negativas. Desde que o governador Caiado assumiu o governo, a história é outra, bem diferente, com foco no atendimento de excelência”, devolveu Daniel.

Também estiveram em Brasília com o vice-governador o diretor de Operações do Detran-GO, Leandro Vilela; e o assessor especial da Vice-Governadoria, Pedro Gonçalves.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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