Daniel Vilela conhece maior fazenda produtora de leite de Goiás

O governador em exercício Daniel Vilela visitou, nesta quarta-feira ,20, a maior produtora de leite de Goiás e uma das maiores do Brasil, a Fazenda Kiwi Pecuária, instalada no município de Silvânia, a 85 quilômetros de Goiânia. O convite foi feito pelo embaixador da Nova Zelândia no Brasil, Richard Prendergast, uma vez que a propriedade pertence a um grupo de origem neozelandesa.

Daniel Vilela afirmou que a visita teve o objetivo de “reafirmar parceria com o Governo de Goiás, para que o grupo possa promover novos investimentos, além de continuar gerando receita e emprego para essa região, que é a de maior potencial de produção de leite no estado”. Também na ocasião, completou que “o poder público não pode atrapalhar, tem de ajudar quem quer empreender”.

O grupo é destaque na produção de leite, tendo alcançado, em 2022, a 11ª posição no Top100 maiores produtores de leite do país. A produção média de 42.295 litros por dia é sustentável, com utilização do sistema de piquetes rotacionados e rebanho composto por animais da raça Kiwicroos e Jersolando. O embaixador da Nova Zelândia, Richard Prenderg, agradeceu a visita e destacou que a parceria gera “investimento e trabalho para Goiás”.

Sobre a eficiência da produção, o presidente do conselho do grupo, Brian Schicker, explicou que um sistema de irrigação permite “ter pasto crescendo todos os dias por ano”, o que incide em um custo menor de produção. Além de visar a alta produtividade, a fazenda pratica a agricultura regenerativa, com uma diversidade de espécies consorciadas de forrageiras. Também são utilizados dejetos para adubação e redução de químicos nas pastagens.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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