Daniel Vilela defende inclusão do Festival da Mandioca no calendário oficial de eventos culturais do estado

Ao prestigiar, na noite desta sexta-feira, 21, a abertura do Festival da Mandioca, em Bela Vista de Goiás, o vice-governador Daniel Vilela afirmou que o evento deve figurar no calendário oficial de atividades culturais e gastronômicas do estado. “Que este evento aconteça por muitos e muitos anos, e que seja cada vez maior. Que centenas de pessoas de todo o estado passem por aqui e que este festival seja exemplo para que outros municípios goianos divulguem suas atividades econômicas”, afirmou Daniel, no palco montado na Praça José Lobo.

Em breve discurso, ele lembrou que Bela Vista de Goiás é a maior produtora de mandioca do estado, com mais de 8,5 mil toneladas por ano – a cidade também pleiteia o título de “Capital da Mandioca”. representando o governador Ronaldo Caiado, o vice cortou a faixa que inaugurava, oficialmente, o pavilhão com estandes que comercializavam comidas produzidas à base de mandioca.

A prefeita Nárcia Kelly ressaltou que Daniel é sempre bem-vindo em Bela Vista de Goiás. “Seu pai jogou futebol em um time daqui e nós nos sentimentos honrados com sua presença”, disse ela, citando, em seguida, o governador: “Ronaldo Caiado é um gestor arrojado, que já fez muito por nossa cidade. Tenho muito a agradecê-lo”.

O festival segue até domingo, 23 de abril, e será encerrado com show do cantor Amado Batista. Também participaram da abertura oficial o presidente da Goiás Turismo, Fabrício Amaral; o vice-prefeito de Bela Vista de Goiás, Juliano Moreira; e o prefeito de Anhanguera, Marcelo Paiva; além de secretários municipais, vereadores, produtores rurais e líderes classistas da região.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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