Daniel Vilela diz que vai processar Vanderlan Cardoso

Após o candidato a prefeito de Goiânia, Vanderlan Cardoso (PSD), dizer que a campanha de Maguito Vilela (MDB) está escondendo o seu real estado de saúde, e “ludibriando o eleitor”, o filho do candidato, Daniel Vilela, por meio de nota, repudiou a fala do senador.

“Nos causou perplexidade e indignação as declarações do candidato Vanderlan Cardoso, que fez graves ilações sobre o estado de saúde de Maguito Vilela sem nenhum fundamento, e ainda atacou toda família de forma covarde e desumana”, diz a nota, que continua:

“Vanderlan faltou com a verdade. Vamos aos fatos. Os comunicados de saúde de Maguito Vilela que divulgamos quase diariamente para a imprensa são assinados por três médicos do Hospital Albert Einstein e repassados pela assessoria do hospital. A imprensa goiana tem acesso irrestrito a todas essas informações.

Como filho, que está desde a tarde de segunda-feira (16) em São Paulo acompanhando a luta do pai contra a Covid-19, causa indignação ter que desviar minha atenção para responder leviandades que envolvem minha família e ainda ter que ouvir do candidato que ele o faz por ‘amizade’ a Maguito”, completa.

Vanderlan disse à Sagres, nesta terça-feira, 17, que Daniel Vilela não estava sendo transparente com o eleitor sobre o estado de saúde do pai: “Veja bem, no próprio domingo que ele voltou a ser entubado de manhã, por volta de 10 da manhã, o seu filho, Daniel Vilela, estava dando entrevista dizendo que ele estava bem”.

Na nota, Daniel garantiu que a campanha vai acionar Vanderlan Cardoso na justiça por seus comentários: “Não vou admitir este tipo de atitude covarde e nossa campanha vai acioná-lo judicialmente para que responda pelos seus atos”.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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