Daniel Vilela entrega nova Estação Hemocentro aos passageiros do Eixo Anhanguera

O vice-governador de Goiás, Daniel Vilela, e o secretário-geral de Governo (SGG), Adriano da Rocha Lima, entregaram nesta quinta-feira (09/05) a nova estação do Eixo Anhanguera localizada em frente ao Hemocentro, no Setor Coimbra, em Goiânia. Foram investidos R$ 2,8 milhões do Tesouro Estadual nas obras. Ambos afirmaram que se tratava de uma inauguração “simbólica” porque a nova plataforma representava a materialização dos investimentos do Governo do Estado no sistema de transporte coletivo e a determinação do governador Ronaldo Caiado em garantir conforto e tranquilidade aos passageiros.

“Todas as 19 estações do Eixo Anhanguera serão reformadas ao longo dos próximos meses. Muito em breve os usuários desta linha terão à disposição ambientes mais modernos, aprazíveis e adequados às suas necessidades”, afirmou, em entrevista coletiva, o vice-governador. “Este Governo tem feito um trabalho sério em todas as áreas e não poderia, sob nenhuma hipótese, deixar o transporte coletivo de fora, principalmente pelo extraordinário momento que o estado vive”, enfatizou Daniel.

Na oportunidade, o secretário-geral de Governo destacou que outras três estações – Vila Bandeirantes, Anhanguera e Universitária – já estão em obras e serão entregues no mesmo patamar daquela do setor Coimbra, com acabamento de alta performance e totalmente adaptadas para receber os ônibus elétricos – atualmente dois estão em operação, mas outros mais serão incorporados à frota – que irão transitar pelo BRT Leste-Oeste, comumente conhecido como “Eixo Anhanguera”.

“A reforma da plataforma que fica localizada em frente ao Lago das Rosas, no setor Oeste, começa nesta sexta-feira (10/05), mesma data em que entra em operação a que entregamos hoje”, acrescentou Adriano da Rocha Lima, que ao lado de Daniel e dos prefeitos de Goiânia, Rogério Cruz, e de Senador Canedo, Fernando Pellozo, conferiu de perto todas as inovações.

Dentre as novidades estão painéis informativos que dão a previsão de tempo de chegada dos ônibus e itinerários, sistema de som, portarias eletrônicas, dois monitores de led, Wi-Fi gratuito e uma torre para carregamento de celular. Os usuários contam ainda com um totem interativo que permitirá o autoatendimento, com opções de rotas disponíveis para uma viagem segura.

Em entrevista coletiva, o vice-governador e o titular da SGG detalharam outros investimentos que estão sendo feitos pelo Governo de Goiás na rede de transporte coletivo da Região Metropolitana. Citaram a reforma em curso do Terminal Novo Mundo e garantiram que, tão logo aquela se encerre, terá início o projeto de revitalização do terminal que está localizado na Praça da Bíblia e também o Terminal do Dergo.

“Temos ainda um compromisso firmado com os goianos: substituição de 100% da frota e das mais de 7 mil paradas e abrigos de ônibus da capital e cidades vizinhas até o final de 2026”, afirmou Adriano da Rocha Lima. “O trabalho é grande; não acaba por agora. Mas vamos colocar Goiânia como referência nacional no transporte coletivo de qualidade”, sentenciou Daniel Vilela.

Segurança e inclusão

A Estação Hemocentro conta com 12 câmeras que permitirão o reconhecimento facial e controle de acesso inteligente. Um posto de segurança realizará o monitoramento em tempo integral do local, tudo integrado com a Secretaria de Segurança Pública do Governo de Goiás. As catracas possuem padrão antivandalismo, com gabinetes em inox e acesso exclusivo para pessoas com deficiência (PCDs), semelhantes às que são usadas em estações de metrô.

Para tornar ainda tudo mais acessível, a nova plataforma possui sistema de áudio com informações. Rampas de acesso com inclinação suave e corrimão com sinalização em braile garantem a inclusão de todos os passageiros. Na entrada, uma placa em braile também auxilia na identificação do local. Todo o piso tátil foi devidamente implantado, de forma inteligente e segura.

Profissionais da Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), da Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC) – jurisdicionada à Prefeitura de Goiânia – e da RedeMob Consórcio, que reúne cinco empresas concessionárias, além de funcionários do Hemocentro, também acompanharam a entrega da nova estação.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp