Daniel Vilela fala em “convergência de princípios e ideais”, sobre parceria com Caiado

Daniel Vilela (MDB) votou no início da tarde deste domingo, 2, na Escola Municipal João Clarimundo de Oliveira, no Bairro Água Branca, em Goiânia. Candidato a vice na chapa do governador de Goiás e candidato à reeleição, Ronaldo Caiado (União Brasil), ele teve a companhia do parceiro do parceiro e amigo, assim como da primeira-dama do estado, Gracinha Caiado, da esposa Iara Vilela, e da filha, Maria Laura.

“É uma responsabilidade para mim dar continuidade em um legado, um trabalho não só do meu pai, de Iris Rezende, do nosso partido, como também em estar ao lado do governador, aprendendo com ele e estando disposto a cumprir as missões que forem determinadas”, disse Daniel Vilela.

Questionado sobre a diferença entre a atual e a última eleição para governador do estado, há quatro anos, onde concorreu ao cargo em lado diferente do de Caiado, Daniel apontou a “maturidade” como sentimento predominante neste ano. “Estabelecemos uma aliança em razão de termos muito mais convergência de princípios e de ideais para a política”, pontuou.

“Reconhecemos o trabalho competente, a determinação e capacidade de liderança do governador ao longo destes mais de três anos e nove meses de governo. Com tudo isso, acreditamos que, ele tendo mais um mandato sem as dificuldades fiscais e da pandemia que viveu, fará um governo ainda melhor do que fez até aqui”, completou o candidato a vice-governador.

Para Caiado, a junção com Daniel Vilela e o MDB representa “responsabilidade política”. “Ao escolher um vice, buscamos alguém que tem compromisso com o Estado, que tem no DNA o cuidado com o povo goiano e um legado que orgulha. Ele representa não só o partido mais estruturado de Goiás, como também uma história de vida de seu pai, um dos maiores gestores do Estado”, salientou o governador.

“Estou uma geração na frente dele e nós precisamos preparar os melhores políticos para estar à frente do Estado, porque Goiás não quer viver mais momentos de escândalos e desencanto. O que quero dizer para o povo goiano é que, se vencermos, vamos esparramar muita esperança”, garantiu Caiado, explicando ainda que, no que depender de sua atuação, diretrizes como “ética, compromisso com o povo e respeito ao Estado com dignidade” vão prevalecer na política goiana.

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Gabinete de transição ganha reforço com Simone Tebet e Kátia Abreu 

Duas semanas após as eleições, o grupo de trabalho responsável pela transição do governo para a posse Lula ganhará reforços. Na lista de integrantes do gabinete que devem ser nomeados estão a ex-presidenciável Simone Tebet, a filha do cantor Gilberto Gil, Bela Gil, e a ex-ministra da Agricultura, Kátia Abreu. Os nomes foram anunciados pelo vice-presidente eleito e coordenador do trabalho, Geraldo Alckmin,  nesta segunda-feira. Ao todo são 31 grupos técnicos.

Gil e Tebet fazem parte do tópico Desenvolvimento Social e Combate a Fome, enquanto Abreu de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. As áreas ainda sem nomes definidos são Infraestrutura, Minas e Energia, Previdência Social, Trabalho, Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Agrário, Pesca e Turismo. (Veja abaixo todos os nomeados no gabinete de transição).

Na semana passada, a goiana Iêda Leal  foi incluída no grupo para cuidar do eixo e Igualdade Racial com outras seis pessoas, incluindo a ex-ministra da área na gestão de Dilma Rousseff, Nilma Gomes. As outras formações para discussão e planejamento são  Comunicação, Igualdade Racial, Direitos Humanos, Planejamento, Orçamento e Gestão, Indústria, Comércio, Serviços e Pequenas Empresas e Mulheres. 

Há 20 anos, uma lei federal garante acesso de uma equipe formada por 50  pessoas e de um coordenador a informações e dados de instituições públicas. A medida visa colaborar no planejamento de ações a partir da posse do presidente eleito. O trabalho está autorizado a  começar no segundo dia útil do anúncio do vencedor da eleição e deve ser finalizada até o décimo dia após a posse presidencial.

Confira a lista completa dos integrantes do gabinete de transição:

Economia

-Persio Arida, banqueiro, foi presidente do BNDES e do BC

-Guilherme Mello, economista, colaborou com o programa de Lula

-Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento de Dilma (PT)

-André Lara Resende, economista e um dos pais do Plano Real

Planejamento, Orçamento e Gestão

-Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda e do Planejamento 

-Esther Dweck, professora da UFRJ

-Antônio Correia Lacerda, presidente do Conselho Federal de -Economia

-Enio Verri, deputado federal (PT-PR)

Comunicações

-Paulo Bernardo, ministro das Comunicações de Dilma

-Jorge Bittar, ex-deputado (PT)

-Cézar Alvarez, ex-secretário no Ministério das Comunicações

-Alessandra Orofino, especialista em economia e direitos humanos

Indústria, Comércio e Serviços

-Luciano Coutinho, ex-presidente do BNDES sob Lula e sob Dilma (2007-2016)

-Germano Rigotto, ex-governador do RS (MDB)

-Jackson Schneider, executivo da Embraer e ex-presidente da Anfavea

-Rafael Lucchesi, Senai Nacional

-Marcelo Ramos, deputado federal (PSD-AM)

Micro e Pequenas Empresas

-Tatiana Conceição Valente, especialista em economia solidária

-Paulo Okamotto, ex-presidente do Sebrae

-André Ceciliano, candidato derrotado ao Senado pelo PT no Rio

-Paulo Feldmann, professor da USP

Desenvolvimento Social e Combate à fome

-Simone Tebet, senadora (MDB)

-André Quintão, deputado estadual (PT-MG), sociólogo e assistente social

-Márcia Lopes, ministra de Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Lula

-Tereza Campello, ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome no governo Dilma Rousseff

-Bela Gil, apresentadora

Agricultura, Pecuária e Abastecimento

-Carlos Fávaro, senador (PSD-MT)

-Kátia Abreu, senadora (Progressistas-TO)

-Carlos Ernesto Augustin, empresário

-Neri Geller, deputado (PP-MT)

Cidades

-Márcio França, ex-governador de São Paulo (PSB)

-João Campos, prefeito do Recife (PSB)

Desenvolvimento Regional

-Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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