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Daniel Vilela: “Governo não consegue sequer admitir as dificuldades vividas pelos goianos”

Última atualização 30/07/2018 | 19:04

 “Perderam a vontade e a capacidade de apresentar soluções”, afirma Daniel.

O pré-candidato a governador, Daniel Vilela (MDB), afirmou que o governo de Goiás tem uma visão míope da realidade do Estado e não consegue sequer admitir os problemas que afligem os goianos, como é o caso do crescimento da criminalidade, a crise hídrica e as alíquotas de impostos mais altas do País. “Temos hoje um governo distante da população e que não consegue sequer admitir os problemas enfrentados pelos goianos. Muito menos apresentar soluções que possam pelo menos amenizar as dificuldades em áreas sensíveis para a população”, afirmou em entrevista a imprensa.

Daniel afirmou que a solução deste quadro é um governo mais focado na gestão. “Precisamos de menos política e mais gestão. Investir em recursos humanos qualificados e em tecnologia para oferecer serviços públicos de qualidade”, afirmou Daniel.

O pré-candidato lembrou que Goiás conta com alguns dos mais altos tributos do País nos combustíveis, da água e o ICMS cobrado das empresas optantes pelo Simples, e que o governo, ao invés de focar na eficiência, tem adotado a prática de fazer reajustes para enfrentar os problemas de caixa. “Goiás se tornou uma referência negativa em carga tributária. Para mudar isso, temos que ter uma política de rigor fiscal, elegendo prioridades para gastar somente com o que é necessário e acabar com esses gastos excessivos para a manutenção do poder.”

Questionado sobre os demais pré-candidatos, Daniel foi enfático em dizer que representam “mais do mesmo” e lembrou que o governador José Eliton e o senador Ronaldo Caiado eram aliados próximos, filiados ao mesmo partido até pouco tempo atrás. “José Eliton se tornou vice de Marconi por indicação direta do senador Caiado. São pessoas que representam as mesmas práticas políticas que os goianos querem mudar.” Vilela afirmou ainda que os adversários têm se esquivado de apresentar propostas concretas para resolver os problemas emergenciais e focam somente num discurso repleto de generalidades.