Daniel Vilela reafirma que Caiado deve concorrer à Presidência da República

“Eu falei lá na abertura da Tecnoshow [feira de tecnologia rural] que nós, goianos, temos de ter orgulho do senhor e, na frente dos outros estados, lançar e apoiar sua candidatura presidencial. O Humberto Machado [prefeito de Jataí em quinto mandato] fez uma brincadeira que tem um fundo de verdade: de o senhor sair do palácio que Pedro Ludovico construiu [das Esmeraldas] se mudar para o palácio que Juscelino Kubitschek construiu [do Planalto]”, observou o vice-governador.

De forma contundente, Daniel Vilela ainda pediu a Caiado que fizesse um compromisso com a população de Jataí.

“O primeiro comício da sua candidatura a presidente vai ser em Jataí. E é um compromisso bom porque o primeiro comício do Juscelino Kubitschek foi em Jataí e ele ganhou a eleição. Então, vamos começar por essa tradição. Inclusive tem condições de ser no mesmo local, no mesmo galpão. E vai ter duas placas: ‘Aqui nasceu Brasília’ e ‘Aqui nasceu a candidatura presidencial do presidente Ronaldo Caiado’”, afirmou.

Em sua fala, o governador disse que, se realmente for candidato à Presidência, aceitará o convite e fará o primeiro comício de sua campanha na cidade. Ele fez coro às palavras de Daniel, de que Jataí tem relevância na história política nacional, pois foi na cidade que o então candidato à Presidência JK fez a promessa de cumprir a Constituição e fazer a transferência da capital para Brasília quando fazia o primeiro comício de sua campanha e foi interpelado por um morador da cidade, o saudoso seu Toniquinho.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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