Daniel Vilela ressalta força da tradição do Encontro de Muladeiros de Iporá

Daniel Vilela ressalta força da tradição do Encontro de Muladeiros de Iporá

O vice-governador Daniel Vilela abriu oficialmente nesta quarta-feira, 25, o 15º Encontro Nacional de Muladeiros, realizado em Iporá, a 230 quilômetros de Goiânia. O evento reúne participantes de vários estados e até de outros países, como a Argentina. Inúmeras comitivas montam acampamento no Parque de Exposições Arthur da Costa Barros, que recebe também cerca de 4 mil muares durante os cinco dias de programação.

Daniel Vilela destacou a importância do Encontro Nacional de Muladeiros para Iporá, Goiás e todo o Brasil. “Fico muito feliz de estar aqui com vocês. Em 2021, vim com o governador Ronaldo Caiado. Este é um evento que já faz parte do calendário cultural de Goiás e que enaltece nossa cultura, nossas origens e raízes”, disse o vice-governador, acrescentando, em seguida, que o encontro também evidencia a força do agronegócio goiano. “É a nossa potência na economia”, definiu.

O vice-governador mencionou a união de forças entre a Associação dos Muladeiros do Oeste Goiano (Amog), a Prefeitura de Iporá e o Governo de Goiás na viabilização da festa, que, para ele, “leva o nome do nosso estado para todo o país e até para fora dele”. Segundo Daniel, o governo deve reforçar parcerias com Iporá e com os demais municípios da região Oeste neste segundo mandato de Ronaldo Caiado.

Daniel também lembrou que o governador não pôde participar porque ainda se recupera da cirurgia cardíaca a que foi submetido em dezembro. “Todos sabem do respeito do governador pelas nossas tradições e do amor dele pelas cavalgadas e, em especial, pelas mulas”, pontuou Daniel, explicando que foi designado por Caiado para representá-lo, mas que o próprio deve participar da festa no próximo sábado (28/1).

Recepção

O prefeito de Iporá, Naçoitan Leite, deu as boas-vindas e pediu que todos os participantes “se sentissem em casa”. O presidente da Amog, Davi Melo, também agradeceu a todos que se deslocaram de outros municípios para participar do evento, que segue até domingo (29/1) e deve reunir entre 30 mil e 50 mil pessoas.

Antes da saída da cavalgada pelas ruas de Iporá, na qual o vice-governador usou a mula “Matrero”, o padre Thiago Mendes de Oliveira fez uma oração pedindo a proteção de Deus e de Nossa Senhora Aparecida e aspergiu água benta sobre os cavaleiros, as amazonas e os animais.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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