Daniel Vilela será o presidente da Comissão Especial da Reforma Trabalhista

O deputado federal Daniel Vilela (PMDB-GO), foi eleito presidente da Comissão Especial da Reforma Trabalhista, nesta quinta-feira (09). O tema, ao lado da reforma da Previdência, é um dos carros-chefe do governo federal no pacote que visa ajustar as contas públicas e segundo o Governo, retomar o crescimento econômico.

Ele foi escolhido para presidir a comissão devido ao seu trabalho na Câmara. O deputado faz parte da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público (Ctasp), e foi o relator da Medida Provisória que instituiu o Programa de Proteção ao Emprego (PPE), em novembro de 2015. O prazo de vigência do programa foi dobrado de um para dois anos.

Como presidente da Comissão Especial da Reforma Trabalhista, Vilela será responsável por conduzir as discussões e votações. Também será responsabilidade dele, garantir o debate entre empregadores e os representantes dos empregados. A relatoria do texto cabe ao deputado Rogério Marinho (PSDB-RN).

Segundo o deputado, o texto não irá extinguir os direitos dos trabalhadores. “O texto enviado pelo governo não traz perdas de direitos adquiridos como os 30 dias de férias, 13º salário, licença-maternidade, dentre outros. É preciso que fique claro: estes pontos não estão em discussão. Esses direitos adquiridos serão mantidos”, afirmou o parlamentar.

Com informações da Assessoria de Imprensa

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Lula impõe veto ao indulto de Natal para condenados do 8 de janeiro

Lula Impõe Veto ao Indulto de Natal para Condenados do 8 de Janeiro

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vetou o indulto de Natal para os condenados pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, marcando o segundo ano consecutivo em que o benefício é negado aos envolvidos na tentativa de golpe de Estado. O anúncio foi feito na noite de 23 de dezembro, um dia antes da véspera de Natal, destacando a firmeza do governo em lidar com esses crimes.

Além disso, o indulto não será concedido a condenados por abuso de autoridade e crimes contra a administração pública, como peculato e corrupção passiva. O decreto também exclui aqueles condenados por crimes hediondos, tortura e violência contra a mulher, crianças e adolescentes. Integrantes de organizações criminosas, condenados em regimes disciplinares diferenciados e aqueles que fizeram acordos de colaboração premiada também estão fora do benefício.

Por outro lado, o indulto será concedido a gestantes com gravidez de alto risco, comprovada por laudo médico. Mães e avós condenadas por crimes sem grave ameaça ou violência também terão direito ao benefício, desde que comprovem ser essenciais para o cuidado de crianças até 12 anos com deficiência.

Saúde e condições especiais

O decreto prevê o perdão da pena para pessoas infectadas com HIV em estágio terminal, ou aquelas com doenças graves crônicas sem possibilidade de atendimento na unidade prisional. Pessoas paraplégicas, tetraplégicas, cegas e portadoras do espectro autista em grau severo também serão beneficiadas.

Este decreto reforça a posição do governo em relação aos atos antidemocráticos e crimes graves, enquanto oferece alívio a grupos vulneráveis. As pessoas contempladas pelo benefício terão, na prática, o perdão da pena e o direito à liberdade.

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