Daniela Lima rebate ataques de Bolsonaro ”Não sei se é ameaça de morte ou de ditadura”

Daniela Lima rebate ataques de Bolsonaro ”Não sei se é ameaça de morte ou de ditadura”

Após ser chamada de ”quadrúpede” pelo presidente Bolsonaro nesta terça-feira (1º) , no Dia da Imprensa, a jornalista da CNN Brasil, Daniela Lima, rebateu os comentários de apoiadores e do próprio presidente. “Não sei se é ameaça de morte ou de ditadura. De toda forma, não passará”, disse ela em sua conta no Twitter. “E ambos são crimes, vale lembrar ao cidadão”, complementou.

 

Além de ofender a jornalista, Bolsonaro também fez um ataque misógino contra a jornalista “Afinal de contas, acho que não precisa dizer de quem ela foi eleitora no passado. De outra do mesmo gênero”, disse o presidente.

Os ataques teriam começado após a jornalista anunciar durante a apresentação do jornal, no dia 26 de maio, que “infelizmente, a gente vai falar de notícia boa” sobre o Cadastro Geral de Empregos e Desempregados (Caged), que divulgou o mercado de trabalho havia registrado um saldo positivo no mês de abril, com 120.935 empregados com carteira assinada. O número, no entanto, foi o menor registrado em 2021. Antes de dar a notícia, Daniela teria tido que ”infelizmente, a gente vai falar de notícia boa, mas com valores não tão expressivos”.

Apoiadores do presidente compartilharam em suas redes sociais apenas o trecho do vídeo onde a jornalista dizia que infelizmente daria uma notícia boa, sem a conclusão do raciocínio.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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