Davi Alcolumbre já demonstrou um afastamento da base governista, indicando um possível desembarque político. Contudo, sua proposta de anistia que exclui o ex-presidente Bolsonaro tem gerado debates acalorados. Para os membros da direita, a iniciativa de Alcolumbre é considerada inútil e controversa. A sugestão de perdoar determinados agentes políticos, mas não incluir Bolsonaro, demonstra um posicionamento marcante do presidente do Senado.
A postura de Alcolumbre evidencia um distanciamento gradual do governo atual e chama atenção para sua autonomia política. A proposta de anistia, que poderia beneficiar políticos envolvidos em eventos passados, ressalta a complexidade das relações entre os poderes legislativo e executivo. A exclusão de Bolsonaro do possível perdão levanta questões sobre a real intenção por trás da iniciativa de Alcolumbre.
A decisão de Alcolumbre de sugerir uma anistia seletiva destaca a polarização presente na atual cena política brasileira. Enquanto alguns veem a proposta como um passo corajoso em direção à justiça, outros a interpretam como uma manobra política. A reação negativa por parte da direita evidencia as divisões ideológicas e partidárias que permeiam o cenário político nacional.
A atitude de Alcolumbre em propor uma medida que exclui o líder de outro poder demonstra uma postura independente e talvez até desafiadora. A proposta da anistia com restrições também levanta questionamentos sobre o papel do Congresso em relação ao poder executivo. Em meio a essas polêmicas, fica evidente que a figura de Alcolumbre está se tornando cada vez mais central no jogo político do país.