Dayane de Jesus, uma jovem de 22 anos, faleceu tragicamente em uma academia em Copacabana, no Rio de Janeiro, onde estava treinando. A aluna de Relações Internacionais na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) estava prestes a se formar e era descrita por amigos como dedicada, educada e estudiosa. Seu amigo, Rafael D’Ávila, conta que ela conciliava os estudos com a ajuda à família, participando ativamente de um bufê sob encomenda montado por ela e sua mãe em 2021.
O suporte financeiro à família sempre foi uma prioridade para Dayane, que buscava formas de contribuir para o sustento do lar. Ela mostrava grande habilidade em equilibrar a administração do negócio familiar com seus compromissos acadêmicos. A jovem, de origem humilde e determinada, tinha planos para sua carreira e estava prestes a se formar na universidade, além de já estar realizando estágio na área de sua formação. Infelizmente, seu futuro foi interrompido de forma trágica na academia em Copacabana.
No momento em que Dayane passou mal na academia, um aluno que era médico tentou atendê-la, mas infelizmente não foi o suficiente para salvá-la. Posteriormente, foi revelado que o local não possuía desfibrilador, equipamento essencial em situações de emergência como essa. O amigo Rafael relembra que Dayane sempre foi cautelosa com sua saúde, passando por um problema anterior que foi tratado com sucesso. Ela seguia em acompanhamento médico e realizava exames de rotina regularmente.
A falta de um desfibrilador na academia onde Dayane faleceu levanta questões sobre a importância da legislação que exige a presença desse equipamento em locais de grande circulação. A interdição da academia e a investigação da Polícia Civil apontam para possíveis irregularidades na prestação de socorro à estudante. A implementação e o cumprimento das normas de segurança em locais como academias se tornam cruciais para evitar tragédias como essa no futuro.
Rafael foi quem recebeu a ligação da academia no momento em que Dayane passou mal e teve que informar à família sobre o ocorrido. A imagem da jovem entrando em óbito na academia ficou marcada em sua mente, assim como a falta de um desfibrilador que poderia ter feito a diferença naquele momento. A prefeitura será responsável por aplicar multas à academia pela falta do equipamento obrigatório, enquanto a família e amigos lidam com a tristeza da perda prematura de Dayane.
A academia emitiu uma nota lamentando a morte da jovem e informando o fechamento temporário da unidade. Enquanto aguardamos mais informações sobre o sepultamento de Dayane, é fundamental refletirmos sobre a importância da segurança e preparo em ambientes públicos, especialmente em locais onde a prática esportiva é realizada. A memória de Dayane de Jesus permanecerá viva naqueles que a conheciam e seguirá como um lembrete da fragilidade da vida.