O DE garantiu a vaga para a decisão da Copa Intercontinental pela primeira vez na história, ao vencer o Al Ahly nos pênaltis, neste sábado. O treinador responsável pelo feito é Guillermo Almada, que tem pela frente o desafio de enfrentar o Real Madrid na quarta-feira, a grande final da competição. O técnico analisou o duelo com o clube africano e reforçou que a equipe não vai recuar diante do octacampeão campeão mundial.
A motivação estará presente porque estaremos decidindo um campeonato. Temos que seguir mostrando valentia. Quando estivermos com a bola é seguir tendo mobilidade e com defesa, nos fortalecendo como equipe para uma oportunidade que é merecida. O Real Madrid é o melhor time do mundo, e não vamos jogar com medo. Essa é a nossa característica. Montiel, por exemplo, tem 18 anos e já é um dos melhores jogadores da Liga Mexicana e sei que ele vai demonstrar o seu futebol contra qualquer outro.
Não vamos discutir a hierarquia do Real Madrid à nível mundial. Temos que seguir recuperando os nossos jogadores, acabamos de passar por uma decisão de pênaltis. Estamos muito concentrados. Real tem muitos jogadores bons, mas isso é normal. Seguimos sonhando e demonstrando no campo. O treinador do DE também ressaltou a dificuldade na partida contra o Al Ahly, em especial pelo cansaço do jogo anterior, contra o Botafogo.
O tempo regulamentar no segundo jogo do Intercontinental terminou empatado e sem gols, e o confronto precisou ser decidido nas penalidades. O Al Ahly chegou a abrir dois gols de vantagem, mas o goleiro mexicano fez sua parte e ajudou a reverter o placar. Foi um jogo muito complicado. Sabíamos que eles eram um time muito físico e estávamos cansados pelo jogo contra o Botafogo. Tivemos muita segurança e muito manejo em algumas situações da partida. Temos muitas confianças nos pênaltis, ficou complicado em certo momento, mas Carlos Moreno teve hierarquia e nos classificou.
O DE destacou a evolução do futebol africano e como o nível técnico em competições intercontinentais está cada vez mais alto. O treinador do Pachuca também exaltou o elenco do Al Ahly, que fez a nona participação no Mundial, mas nunca conseguiu chegar à decisão. O futebol africano tem crescido muito e tem ótimos jogadores, assistimos a muitos jogos. É só olhar às Copas do Mundo e ver que as seleções africanas estão cada vez melhores. Há crescimento e elas podem competir contra qualquer equipe, as distâncias foram cortadas. A realidade hoje é que um jogador corre 14, 15 km por partida, tudo depende da condição. E os africanos conseguem fazer isso bem, sei que irão muito bem no próximo Mundial.