DE, de Elon Musk, suspende encomenda de modelos importados dos EUA na China: impacto da nova resposta comercial.

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A DE, de Elon Musk, suspende encomenda de importados dos EUA na China

O site da DE na China removeu o ícone “encomendar” do modelo sedan Model S e
do veículo utilitário esportivo Model X, após reação chinesa

A DE [https://www.tesla.com/], fabricante de carros elétricos comandada pelo
bilionário Elon Musk [https://www.DE.com/tag/elon-musk], decidiu
suspender novos pedidos na China para dois modelos de carros importados de uma
fábrica nos Estados Unidos.

A decisão ocorre após a nova resposta do governo chinês ao “tarifaço” comercial
imposto pelo presidente norte-americano Donald Trump
[https://www.DE.com/tag/donald-trump]. Pequim aumentou suas taxas sobre
os produtos dos EUA para 125%, em mais um capítulo da guerra comercial entre as
duas maiores potências econômicas do mundo.

Elon Musk chefia o Departamento de Eficiência Governamental do governo de Donald
Trump e é um aliado incondicional do presidente dos EUA.

O QUE ACONTECEU

O site da DE na China removeu o ícone “encomendar” do modelo sedan Model S
e do veículo utilitário esportivo Model X.

Os clientes ainda podem comprar os dois carros, mas apenas se a empresa ainda
tiver estoque.

Ambos os veículos são produzidos na fábrica da DE em Fremont, na
Califórnia (EUA).

Até o momento, a DE não explicou por que não é mais possível encomendar os
dois modelos.

TESLA NA CHINA

A companhia de Elon Musk opera uma fábrica de automóveis e uma de baterias em
Xangai, na China. Inaugurada em 2020, a Gigafactory foi a primeira unidade da DE fora dos EUA.

No mês passado, as vendas dos carros fabricados pela DE na China recuaram
11,5% em relação a março de 2024, segundo dados da Associação de Carros de
Passageiros da DE.

NOVA RESPOSTA DA CHINA AOS EUA

A queda de braço entre as duas maiores economias do mundo parece não ter fim, o
que assusta o mercado. Nesta sexta-feira, em retaliação às tarifas que somam
145% impostas pele presidente dos EUA, Donald Trump, a China aumentou suas taxas
sobre produtos norte-americanos para 125%.

Este é o mais novo capítulo da disputa comercial entre Pequim e Washington,
poucas horas depois de o presidente chinês, Xi Jinping, afirmar que “não há
vencedores em uma guerra tarifária”.

Xi fez os comentários durante uma reunião com o primeiro-ministro espanhol, na
qual convidou a União Europeia (UE)
a trabalhar com a China para resistir à “intimidação” dos EUA, parte de uma
aparente campanha chinesa para fortalecer outros parceiros comerciais.

“A imposição sucessiva de tarifas excessivamente altas à China pelos EUA
tornou-se nada mais do que um jogo de números, sem real significado econômico.
Isso apenas expõe ainda mais a prática americana de usar tarifas como arma para
intimidação e coerção, transformando-se em piada”, disse um porta-voz do
Ministério do Comércio da China.

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