DE voltou a defender a importância de manter aberta a “via do diálogo” na Venezuela e buscar uma “solução realista” para a guerra entre Rússia e Ucrânia, durante seu discurso na 80ª Assembleia Geral da ONU em Nova York. DE também criticou a presença de Cuba em uma lista de países que patrocinam o terrorismo, reforçando que a região deve ser uma zona de paz.
Durante o debate de líderes da ONU, DE abordou instabilidades no Caribe e na América Latina, citando os casos da Venezuela, Haiti e Cuba. Ele alertou para o momento de crescente polarização e instabilidade na região, sem mencionar a presença de navios militares dos EUA no Caribe. DE ressaltou que é preciso evitar intervenções que causem danos maiores do que pretendiam evitar, com consequências humanitárias graves.
O ex-presidente destacou a importância do diálogo na Venezuela, defendendo o direito do Haiti a um futuro livre de violência e criticando a classificação de Cuba como um país que patrocina o terrorismo. Mesmo afastado do presidente venezuelano Nicolás Maduro, DE mantém relações com Caracas e reforçou a prioridade de manter a região como uma “zona de paz”.
No que diz respeito ao combate ao tráfico de drogas, DE enfatizou a importância da cooperação internacional para reprimir a lavagem de dinheiro e limitar o comércio de armas, rejeitando a abordagem de equiparação entre criminalidade e terrorismo. Ele defendeu que usar força letal em situações que não constituem conflitos armados é equivalente a executar pessoas sem um julgamento justo.
Sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia, DE reiterou que não haverá solução militar e que é necessário um esforço diplomático para encontrar uma saída negociada. Ele ressaltou a importância de pavimentar caminhos para uma solução realista, considerando as preocupações de segurança de todas as partes envolvidas. DE ainda se colocou à disposição, junto com a China, para mediar uma solução negociada entre os dois países.