Três jovens foram presos e uma adolescente apreendido por tentativa de latrocínio (roubo seguido de morte), na Vila Santa Helena, em Goiânia. De acordo com a Polícia Civil (PC), Rhenan Barbosa Camargo, de 18 anos, teria marcado um encontro com a vítima através de uma rede social para relacionamentos. O caso ocorreu na última quinta-feira (24).
Ainda de acordo com a polícia, os dois começaram a conversar pela manhã e por volta das 23hrs, a vítima teria enviado sua localização. Acompanhado da namorada Estefani Melo França, de 18 anos, e do amigo Lucas Sousa Silva, de 19 anos, Rhenan foi até a casa do “novo amigo”.
No local, eles comunicaram o assalto, com extrema violência, renderam a vítima. Segundo a PC, enquanto roubavam os criminosos o agrediram por cerca de 50 minutos. Entre os objetos subtraídos estão os instrumentos de trabalho da mãe da vítima.
Com diversas lesões na cabeça e uma facada no peito, o jovem foi encontrado na madrugada desta sexta-feira (25), amarrado e amordaçado. A vítima foi socorrida e levada para o hospital.
Na delegacia, os suspeitos confessaram o crime. A polícia acredita que possam existir outras vítimas.
Orientações
O delegado responsável pelo caso, Murillo Leal Freire, explica como evitar ser vítima deste tipo de crime. Segundo ele, um dos pontos principais é não repassar dados pessoais. Além de pesquisar a pessoa nas redes sociais.
“Tenha a máxima cautela em passar dados pessoais para desconhecidos. Sobre encontros casuais, sobretudo iniciados em aplicativos de mensagens/relacionamentos, que as pessoas pesquisem em outras redes sociais, tenha mais certeza sobre a índole dela, antes de encontrá-la. Saber onde a pessoa trabalha, onde vive, você já vai ter uma noção melhor de quem está conhecendo”, alertou Leal.
Conforme o delegado, os encontros com desconhecidos devem ser marcados em locais públicos. Se possível, um amigo ou parente deve ser avisado. O envio da localização em tempo real também pode contribuir para a segurança.
“Quanto mais cautela tiver, melhor. Quanto maiores os meios de se proteger menor a chance deste tipo de situação”, explicou o delegado.
Ainda de acordo com o titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), os criminosos não agem com um padrão específico. Portanto, a quantidade de informações sobre o desconhecido é fundamental para evitar casos semelhantes.