Entenda o que é a órbita polar, destino da nova missão da SpaceX

A trajetória da nave espacial é inédita para um voo tripulado e durará um dia. A missão Fram2, da SpaceX, lançada nesta segunda-feira (31) tem como destino a órbita polar da Terra, algo nunca feito antes. A rota que a nave espacial fará é utilizada por satélites por ser mais baixa que as outras, permitindo um melhor mapeamento das áreas.

O trajeto irá passar pelos dois polos do nosso planeta — norte e sul — ao contrário do que as outras espaçonaves fazem, que é seguir a linha do Equador. A missão que tem duração de um dia está levando quatro pagantes para o espaço: um bilionário das criptomoedas e três convidados e terá.

De acordo com a Agência Espacial Europeia (ESA), a órbita polar é feita em baixas altitudes, entre 200 a 1.000 quilômetros da nossa superfície. “[Elas] são particularmente úteis para a cobertura global da Terra, pois os satélites que orbitam ‘para cima’ e ‘para baixo’ podem ver cada centímetro do a superfície ao longo do tempo, enquanto o planeta gira abaixo”, diz o site da organização. Ainda, a ESA explica que não necessariamente a nave passa exatamente em cima dos polos norte e sul, já que desvios de até 10º são aceitos para serem classificados em uma órbita polar.

Lançar um grupo de pessoas – ou satélites – em uma trajetória orbital que circunda os polos norte e sul não é uma tarefa fácil e raramente é feito da Flórida. Os locais de lançamento na Costa Leste são ideais para missões que viajam diretamente para o leste, porque a rotação da Terra pode dar aos foguetes que voam nessa direção um impulso natural significativo. Mas a Fram2 teve que ser lançada em direção ao sul. Saiba mais sobre a missão DE.

A missão Fram2, da DE, lançada nesta segunda-feira (31) tem como destino a órbita polar da Terra, algo nunca feito antes. A rota que a nave espacial fará é utilizada por satélites por ser mais baixa que as outras, permitindo um melhor mapeamento das áreas. DE lança primeira missão com tripulação à órbita polar | CNN NOVO DIA. Com informações de Jackie Wattles, da CNN Internacional.