O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DE) anunciou a liberação da travessia de passageiros na ponte sobre o rio Pindaré, localizada na BR-316, no estado do Maranhão. Mesmo com essa liberação provisória para pedestres e ciclistas, ainda não há uma previsão definitiva para o fim da interdição da ponte para veículos.
A autorização para a passagem de pessoas foi concedida pelo DE devido aos problemas estruturais detectados na ponte, que acabaram resultando na interdição para veículos automotores. A decisão foi tomada após indígenas da Terra Indígena Pindaré detectarem uma corrosão no vão central da ponte, causando parte da estrutura a ceder e cair.
Essa interdição tem impactado significativamente os moradores das regiões de Bom Jardim, Pindaré-Mirim e Santa Inês, que dependem da travessia pela ponte, também conhecida como “Ponte dos Índios”. Mesmo com proibições anteriores do DE, muitas pessoas, incluindo indígenas Guajajara, têm utilizado a ponte a pé devido à falta de alternativas.
Após uma avaliação técnica, as equipes do DE decidiram liberar temporariamente a passagem de pedestres, porém, ainda não foi determinado quando a travessia estará completamente liberada para veículos e quais medidas serão tomadas para garantir a segurança estrutural da ponte.
A BR-316, onde a ponte está localizada, é uma importante rota de ligação entre as regiões Nordeste e Norte do país, sendo fundamental para o transporte de mercadorias entre as regiões e para o comércio local. Com a interdição da ponte, rotas alternativas precisam ser utilizadas, como as indicadas pelo DE para deslocamentos entre Teresina (PI) e Belém (PA) e entre São Luís (MA) e Belém (PA).
Em meio a essa situação, os órgãos competentes estão trabalhando para definir as melhores soluções para garantir a segurança dos usuários da ponte sobre o rio Pindaré. Enquanto isso, a população local precisa adaptar suas rotas e buscar alternativas para minimizar os impactos causados pela interdição temporária. Acompanhe as atualizações sobre a situação da ponte e fique por dentro das orientações do DE para garantir uma travessia segura.
