De olho na final da Série D, Aparecidense enfrenta o ABC

Preparação da Aparecidense para jogo contra o ABC

Com a vaga bem encaminhada para a final da Série D 2021, a Aparecidense enfrenta o ABC neste domingo (31), às 16h, para confirmar o espaço na decisão nacional. No Estádio Frasqueirão, o Camaleão defende um agregado de 4×2 a favor de si, por conta do resultado conquistado no jogo de ida, disputado no Aníbal Batista de Toledo.

De acordo com o regulamento do Campeonato Brasileiro, as partidas de mata-mata da Série D são definidas em ida e volta. O time que decide em casa é aquele que conseguir acumular uma melhor campanha durante a competição. A trajetória do ABC foi superior à da Aparecidense, e por isso o embate decisivo ocorrerá na cidade de Natal. A torcida mandante estará presente, assim como houve público no primeiro confronto. A vantagem da Aparecidense está relacionada com o placar. Mesmo se perder por um gol de diferença, a vaga continuará nas mãos dos goianos. Caso o ABC consiga vencer por dois gols de diferença, a decisão irá para os pênaltis.

Detalhes de ABC x Aparecidense

Jogando dentro de sua casa, o ABC é quase imbatível dentro da Série D, o que pode ser um problema para a Aparecidense. No Frasqueirão, os potiguares fizeram dez jogos e venceram nove, perdendo apenas um ao longo do torneio. Por outro lado, o Camaleão não sofreu nenhum revés por dois gols de diferença neste Brasileirão. Atuando como visitante, o clube de Aparecida de Goiânia soma um aproveitamento de 53,3%, com quatro vitórias, quatro empates e duas derrotas.

O outro finalista da Série D 2021 já está definido. O Campinense ganhou do Atlético-CE por 3×1, depois de um empate por 1×1 na ida, e vai enfrentar o vencedor de ABC x Aparecidense. Todas as quatro equipes citadas na sentença anterior já estão com as suas vagas garantidas na Série C 2022.

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Desgaste e erros: a saída de Léo do Vasco para o Athletico-PR

Do capitão ao adeus: como os erros e o desgaste com a torcida abalaram a relação de Léo com o Vasco

De malas prontas para o Athletico, zagueiro não via mais clima para continuar no clube pelo qual inicialmente sentiu forte identificação e teve seu pedido para sair atendido pela diretoria

Vasco acerta venda do zagueiro Léo ao Athletico-PR

Uma das primeiras contratações da era SAF do Vasco, Léo chegou ao clube com planos para ficar por muito tempo. O zagueiro, no início, sempre procurou destacar a rapidez com a qual se identificou com a equipe. “Jogar no Vasco é representar um clube que me representa”, disse em abril deste ano ao The Players Tribune.

Corta para o final da temporada. Encerrado o Brasileirão, o zagueiro procurou a direção e pediu para ser negociado. O desgaste com a torcida foi o principal motivo. Léo reconhece que cometeu falhas e que oscilou em algumas atuações, mas ele e as pessoas que o cercam acreditam que as críticas são fora do tom. O jogador se sente perseguido e injustiçado. Por esse motivo, por achar que não há jeito para reparar essa relação, ele não queria continuar.

A diretoria atendeu o pedido. Nesta quinta-feira, Vasco e Athletico chegaram a um acordo pela transferência de Léo. O Furacão vai pagar US$ 2 milhões (cerca de R$ 12,3 milhões na cotação atual). O valor é US$ 1 milhão a menos do que foi investido pelo clube carioca dois anos atrás, mas a diretoria acredita que, na medida do possível, conseguiu fazer um bom negócio. O zagueiro tinha apenas mais um ano de contrato, o que significa que a partir de junho poderia acertar com qualquer clube para sair de graça em dezembro.

Pelas reações nas redes sociais, houve um ou outro torcedor que lamentou a saída de Léo por acreditar que ele ainda poderia ser útil, mas é praticamente unânime a conclusão de que essa foi a melhor saída para todos os lados. Mas como a relação que começou com carinho recíproco se deteriorou em dois anos? Como o jogador que foi capitão e que possui enorme respeito de companheiros e funcionários de clube vai embora com a imagem desgastada?

Depois de quatro temporadas e mais de 160 jogos com a camisa do São Paulo, Léo foi contratado pelo Vasco no fim de 2022. Na sua apresentação oficial, no dia 4 de janeiro de 2023, o zagueiro foi só sorrisos na sala de imprensa. “Quando me ligaram, fiquei muito contente com o convite. Eu quero estar aqui, já parece que estou aqui há bastante tempo. Me receberam bem, estou feliz demais”, disse.

Nêne era o capitão da equipe naquele momento, mas, diante da chegada de tantos reforços, o experiente meia foi para o banco na virada do ano. Maurício Barbieri, então, entregou a braçadeira para Léo, que em pouco tempo mostrou perfil de liderança e se identificou com o clube. As primeiras atuações foram animadoras – em fevereiro, na goleada por 5 a 0 sobre o Resende, ele voltou a marcar um gol depois de seis anos.

No início da temporada, uma atitude em específico fez Léo cair nas graças do torcedor: com o consentimento de outros líderes do elenco, ele se reuniu com o então diretor-esportivo Paulo Bracks e pediu para que as premiações fossem distribuídas com todos os funcionários do CT. Alguns diziam, orgulhosos, que o zagueiro tinha a cara do Vasco.

Aos 31 min do 1º tempo – gol de fora da área de Fellipe Mateus do Criciúma contra o Vasco

Léo também ficou marcado por lances como a falha no gol de Bustos, do Internacional, no Beira-Rio; no primeiro gol do Criciúma, no empate em 2 a 2 no Heriberto Hülse; no gol de Jhon Jhon, do Brag…

Com a confiança abalada, Léo nitidamente passou a arriscar menos conduções e acelerações nas saídas de bola. Essa sempre foi sua principal característica e motivo pelo qual o zagueiro desperta admiração. Em menos momentos em …

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