Deadpool & Wolverine: Ryan Reynolds e Hugh Jackman vêm ao Brasil para divulgação de filme

A turnê de divulgação de “Deadpool & Wolverine” acaba de ganhar mais um destino: o Brasil. A Marvel confirmou que Ryan Reynolds, Hugh Jackman, Emma Corrin e o diretor Shawn Levy virão ao país para promover o filme. A visita do quarteto ao Rio de Janeiro ocorrerá em breve. A data da visita do elenco e do diretor ainda não foi anunciada.

O anúncio aconteceu nas redes sociais nesta quinta-feira ,4, no mesmo dia que a pré-venda dos ingressos para a estreia do longa começou. A estreia do filme no Brasil está marcada para 25 de julho.

“O come to Brazil fez efeito! Ryan Reynolds, Hugh Jackman, Emma Corrin (Cassandra Nova) e Shawn Levy (diretor do filme) chegam ao Brasil em breve e, mais uma vez, a gente vai mostrar que o fã brasileiro é diferenciado demais!”, afirmou o comunicado da distribuidora. A notícia gerou grande euforia entre os fãs brasileiros, levando o nome do diretor Shawn Levy e de Hugh Jackman aos tópicos mais comentados do X (antigo Twitter).

O filme, dirigido por Shawn Levy, é um dos mais aguardados do ano. Segundo o The Hollywood Reporter, a expectativa é que o filme arrecade entre US$160 e US$165 milhões apenas no primeiro final de semana nos Estados Unidos, equivalente a mais de R$900 milhões.

“Deadpool & Wolverine” é o primeiro filme da franquia após a aquisição da 21st Century Fox pela Disney, integrando oficialmente os personagens à cronologia do Universo Cinematográfico Marvel (MCU). Além de um  inédito encontro entre Deadpool e Wolverine no MCU e pelo retorno de Jackman ao papel que ele interpreta desde os anos 2000.

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Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

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