Decar desfaz organização criminosa suspeita de roubar cargas em todo Brasil

A Policia Civil do Estado de Goiás (PCGO) através da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (DECAR), com a apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Militar de Goiás (PMGO) e Secretaria de Economia (SECON) concluiu na manhã desta quarta-feira (22) a Operação Ponto Final, que desmantelou uma quadrilha suspeita de roubarem cargas de caminhões em rodovias federais.

Ao todo, foram 14 mandados de busca e apreensão cumprido em Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Distrito Federal e em estados do Nordeste, aqui em Goiás 8 integrantes da organização foram presos. O prejuízo causado as empresas de transportes, foi mais de R$ 80 milhões de reais.

Os criminosos já atuavam há 10 anos no Brasil e abordavam caminhoneiros em rodovias e roubavam combustível, cerveja, medicamentos e produtos alimentícios. Nos roubos, os criminosos armados abordavam os motoristas com violência e os mantinham em cárcere privado.

Todas as cargas furtadas eram levadas para centros de distribuição em Goiânia e Anápolis, e depois revendidas para supermercados e postos. De acordo com a polícia, os líderes do grupo tinham uma vida de luxo e trocavam áudios dizendo que mataria os policiais que estavam investigando.

De acordo com o delegado Alexandre Bruno, responsável pela operação, há motivos que fazem essas organizações criminosas atuarem em Goiás.

“O Estado de Goiás foi um estado escolhido pelos bandidos, pois possui uma das maiores frotas de automóveis do pais, e também tem muitos empresários do ramo de combustíveis que acabam cedendo, comprando esses combustíveis ilícitos e de baixo preço real de mercado e vendendo em seguida o produto ao consumidor final, que não tem conhecimento dessa origem”

Assista o vídeo da operação:

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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