Decar prede suspeitos de roubo de cargas alimentícias

A Polícia Civil por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Roubos de Cargas (Decar) e com o auxílio da Polícia Civil do Ceará, deflagrou, na terça-feira (17), a Operação Sol da Justiça. Nessa ação, foram cumpridos três mandados de prisão preventiva contra Wandermark Monteiro Coelho, Felipe Alves Nunes e Ronã Souza Soares.

Após cinco meses de investigações, foi apurado pela polícia que os três homens foram responsáveis por inúmeros roubos de cargas alimentícias nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Tocantins e Goiás. Eles causaram prejuízos calculados em mais de R$ 8 milhões. Em Goiás, a organização criminosa roubou três carregamentos de óleo de soja em uma mesma oportunidade, com restrição às liberdades dos motoristas e seus familiares.

Ainda segundo a polícia, os homens se passavam por policiais em falsas blitz montadas nas rodovias. A partir dessa, estratégia eles abordavam os motoristas e roubavam os produtos transportados e repassavam para receptadores que, por sua vez, encomendavam os roubos.

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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