O ministro Alexandre de Moraes, do STF, determinou a prisão domiciliar de Filipe Martins, ex-assessor de Bolsonaro, no dia 27 de dezembro de 2025. A medida foi tomada visando evitar eventos semelhantes ao ocorrido com o ex-diretor da PRF no Paraguai na sexta-feira anterior. Martins foi condenado a 21 anos por gerenciar atividades de uma organização criminosa com o intuito de manter Bolsonaro no poder. A defesa de Martins afirmou que ele estava há 555 dias com tornozeleira eletrônica e cumpria as cautelares de forma exemplar. Questionaram a decisão de Moraes, alegando falta de justificativa para a prisão domiciliar. Martins fazia parte do núcleo 2 da trama golpista e foi condenado junto com outros aliados de Bolsonaro. Com a decisão de Moraes, Martins passa para a prisão domiciliar sem uma razão clara apresentada. Os demais condenados do núcleo 2 receberam penas que variam de 8 anos e 6 meses a 26 anos e 6 meses de prisão.




