A decisão de manter vigilância policial em frente à casa de Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, segue critérios técnicos e deve ser respeitada, afirmou Fernando Neisser, professor de direito da FGV (Fundação Getúlio Vargas). Neisser ressaltou que Bolsonaro não está em liberdade, mas sim sob custódia, o que justifica a atuação policial. Segundo ele, a medida é necessária para garantir a segurança e a ordem pública diante do contexto político atual. A decisão foi embasada em informações da Polícia Federal e da Procuradoria-Geral da República, evitando interferências partidárias ou pessoais no processo. Neisser destacou a importância de seguir o devido processo legal e respeitar as decisões judiciais, independentemente das opiniões e das preferências políticas de cada indivíduo. Ele enfatizou que a conduta do ministro Moraes segue os protocolos estabelecidos pela justiça, priorizando a imparcialidade e a transparência nas ações. Para Neisser, é fundamental que a população compreenda a importância da autonomia dos poderes e do respeito às instituições democráticas para a manutenção do Estado de Direito. Ele finalizou reiterando que a decisão de vigilância em relação a Bolsonaro tem respaldo legal e técnico, devendo ser acatada com maturidade e civilidade pelos envolvidos.